O CÉU E NOSSO DESTINO
OPUC 95
O CÉU É NOSSO DESTINO
I. Coimbra, Zoloélo 1995
Varjão de Minas - VIAVAR
01 Numa noite ao seguir
Por uma via do norte
Tive que fazer parada
Por um fator de importe
Um dos pneus do meu carro
Por ter tido um esbarro
Não teve ele mais suporte
02 Na parada que eu fiz
Na beira da rodovia
Enquanto o pneu trocava
Um som no carro eu ouvia
Era o um hino de louvor
Citando o Bom Pastor
Jesus Cristo nosso guia
03 No momento ali passou
Um jovenzinho ciclista
Que ouvindo o som do hino
Parou por fora da pista
É a mim dando atenção
Se propôs a dar-me a mão
Naquele fator em vista
04 Aceitei a sua ajuda
E pude dele saber
Que morava no Arraial
Que dali podia eu ver
Era o tal Varjão de Minas
Onde eu não tivera_ inclina
De parar pra conhecer
05 Mas com aquele incidente
Com meu carro acontecido,
A ajuda do menino
Me deu um certo sentido,
De visitar o lugar
Que ele estava a morar
É ficar lá conhecido
06 Naquela breve passagem
Eu pude então conhecer
A família do menino
Cinco pessoas, a conter:
Manuel, sendo o seu pai
Marta, sua mãe, e mais
Duas irmãs, a saber:
07 Kelly, sendo a mais velha
E Estela, a mais novinha
Ele se chamava Douglas
Que ali comigo vinha
Fiz com eles amizade
Tendo grande hospitalidade
Pernoitei lá, na cozinha
08 A casa era pequena
Porém era aconchegante
A partir daquele dia
Varjão passou a ser uma ponte
Onde sempre eu parava
Nas missões que Deus me dava
Lá praqueles horizontes
09 Varjão de Minas ficou
Marcado em minha mente
Foi ponto de uma missão
De vitória para o crente
Pois ali Deus preparou
Um templo que admirou
O olhar de muita gente
10 Sobre a obra de Deus
No pequeno arraial
Eu escrevi muitos fatos
Pois a missão foi real
Tivemos de Deus, a fé
Para enfrentar a maré
A vitória foi total
11 As vezes leio meus livros
É me vem sempre a lembrança
Das vezes que eu estive
Visitando alguma estância
Irmão Manoel e família
Sempre em minha companhia
A saudade e minha herança
12 São passados muitos anos
Daqueles tempos de glórias
Que mesmo passando provas
Mas Deus nos dava vitórias
A obra de Deus em Varjão
É o retrato da bênção
Que tem uma longa historia!
13 No PULSAR DE UM CORAÇÃO
De um poeta peregrino
Foi mais um tempo de vida
Que pulsou tendo o arrimo
Em que a fé e a esperança
Deu-nos sorte-e confiança
Que-o céu-é nosso destino!