O Preconceito

Pra mim soa tão confuso
Essa tal necessidade
de alguém que é diferente
enfrentar um mar de gente
lutando por igualdade.

E talvez essa igualdade
Essa tal pluralidade
seja a mais pura vontade
de viver a liberdade.

De ser só o que se é.
De ser homem, ser mulher.
de ser quem você quiser.
de ser alguém de verdade.

Seja transparente!
Seja simplesmente gente.
Mesmo que alguém lhe julgue diferente!
Mesmo que você mesmo se julgue diferente!
Eu reforço: Seja gente! Urgente!

Há quem nasceu pra julgar.
Há quem nasceu pra amar.
e é tão simples entender em qual lado a gente está.

E o lado certo é amar.
Amar para respeitar!
Amar para tolerar!
Amar pra compreender
que ninguém tem o dever
de ser igual a você.

O amor é a própria cura
remédio pra qualquer mal
cura o amado e quem ama
o diferente e o igual
talvez seja essa a verdade:
É pela anormalidade
que todo amor é normal.

A minha simples poesia
tem o poder de alertar:
Se você quiser respeito
aprenda a respeitar
Seja mais inteligente
pois pra alguém diferente
o diferente é você
ninguém no mundo é igual
normal é ser anormal
Não é difícil entender.

Entender que nós estamos
percorrendo a mesma estrada
pretos, brancos, coloridos
em uma só caminhada
não carece divisão
por raça, religião
nem por sotaque, Oxente.
seja homem ou mulher
você só é o que é
por também ser diferente.

Seja menos preconceito!
Seja mais amor no peito!
Seja amor, seja muito amor
E se mesmo assim for difícil ser
não precisa ser perfeito
se não der pra ser amor
seja pelo menos RESPEITO!
Braulio Bessa
Enviado por Mara de Andrade em 23/02/2018
Reeditado em 27/02/2018
Código do texto: T6261768
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