T 32 - O POSTO FISCAL 1993 pulsar

T 32 - O POSTO FISCAL 1993 pulsar

de um coração - tomo 32

Coimbra RDAH 070220180320

01 Ainda dos meus escritos

Sobre Cônego Marinho

Descrevendo os movimentos

Em que Deus criou caminhos

Digo que para escriturar

Todo o Seu operar

Só num grande pergaminho

02 No dia da abertura

Da casa de oração

Foi posto num relatório

Quase tudo doação

O pouco que foi comprado

Foi na base do fiado

Me dando preocupação

03 No total, a conta era

Mais de um mil cruzados

Que na época, tal valor

Era um tanto avultado

Uma divida adquirida

Com festança e comida

Mas que esteve a meu cuidado

04 Embora eu não tenha ido

Assistir a abertura

No entanto aquela divida

Ficou sob minha jura

O templo foi inaugurado

Tendo eu também concordado

De-ajudar em tal ventura

05 Ocorreu naqueles dias

Que eu tinha um trato feito

De ir pra Paranaíba

Numa missão de respeito

Para instalar um som

Numa casa de oração

Em Mato Grosso, no eito

06 Pensando em pagar a conta

Da Congregação do norte

Em minha viagem levei

Dois teclados com suporte,

Uma irmã havia me dado

Pra que fosse transformado

Em valores de importe

07 Mas ao passar na Barreira

Divisa de Mato Grosso

Tive um problema sério

Com os fiscais lá do posto

Pois que comigo não tinha

Nota fiscal para linha

E transportar deu enrosco

08 E por mais que explicasse

Pra sair da situação

Apreenderam o meu carro

E minha documentação

E me obrigaram a ficar

Por um tempo a aguardar

A chegada de um chefão

09 Iria com a polícia

Pra me prenderem de fato

E também ao meu carro

Ia ser aprisionado

Tudo por que eu levara

Dois teclados que ganhara

Tentar vender no estado

10 Mas o dinheiro apurado

Em tal negociação

De lá mesmo eu mandaria

Para a administração

Que em Januária esperava

Que tais valores chegava

Pra sanar a situação

11 Por horas eu fui detido

A espera do auditor

Mas para minha surpresa

E pra Deus eu dar louvor

O chefe da fiscalização

Que foi por fim, na questão

Era um servo do Senhor

11 Eu tive grande surpresa

Pois era meu conhecido

Quando ele me viu ali

Pós-se a falar comigo

E logo-houve-o entendimento

Que aquele movimento

Era Deus fazendo arrigo

12 O irmão me liberou

Pra eu seguir a missão

Porém me fez um pedido

Que me deu obrigação

De eu ir pra Inocência

Pois em sua residencia

Tinha um órgão sem função

13 Pra terminar esse tomo

Do meu romance em versinho

Digo que naquela missão

Tive de Deus o carinho

Pois vendi os dois teclados

E por Deus fui encarregado

De um culto no caminho!