O MEU RIMANCEIRO * O desafio

Por que tentas limitar-me

às velhas rotas de outrora?

Por que não posso encontrar-me

nas rotas que invento agora?

Velhos caminhos me apontas,

que já sei onde vão dar…

Se supões que me amedrontas,

não tenho medo de ousar.

Escrito está nas estrelas:

há sempre uma rota nova.

Só o que recusa lê-las

no desafio reprova.

Se só temos uma vida,

cumpri-la é nosso dever.

Vida que não é cumprida,

não se soube merecer.

Se o relâmpago é tão breve

e quase nos quer cegar,

é a vida longa ou breve?

Que seja enquanto durar!

José-Augusto de Carvalho

Alentejo, 17 de Março de 2017.

José Augusto de Carvalho
Enviado por José Augusto de Carvalho em 17/03/2017
Reeditado em 03/03/2018
Código do texto: T5943433
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