Oh! Quanta Beleza

Oh! Quanta beleza

Acabou agora a tristeza

A nossa mãe natureza

De repente invernou

Os pingos d’água caindo

A vegetação virgem sorrindo

Saúda a chuva que chegou

Oh! Quanta beleza

Ouvir os pingos d’agua no chão

Ao longe o troar de um trovão

Alerta que o temporal

Vem agora para ficar

O nosso solo inundar

Em forma de manancial

Oh! Quanta beleza

Ouvir o canto dos passarinhos

Alegres saindo dos ninhos

Para a chuva também saudar

Expõem as suas sinfonias

Numa bela cantoria

Felicidade ao cantar

Oh! Quanta beleza

No semblante do sertanejo

Satisfação e desejo

Na mesa mais fartura

No solo fértil do agreste

Em todo o nosso nordeste

Sorriso e no rosto só candura

Oh! Quanta beleza

A cigarra a cantar

Querendo anunciar

Para o pobre lavrador

Reparar o solo, o chão.

Para começar a plantação

Pois a chuva Deus mandou

Oh! Quanta beleza

Ver a água escorrendo

Os rios todos enchendo

Dando adeus a estiagem

As águas correndo para o mar

No oceano desaguar

Completando a sua viagem

Oh! Quanta beleza

Ouvir o barulho do trovão

Relâmpago rasgando com clarão

Prenúncio de bom inverno

A água que vem desaguar

À nossa terra a molhar

É que nem o leite materno

Oh! Quanta beleza

A chuva enviada por Deus

É alimento para os filhos seu

É o néctar da sua essência

Traz fartura, traz o pão.

É alimento para a plantação

Afastando sofrimento e clemência

Oh! Quanta beleza

As respostas dos animais

Exprimem de forma sagaz

Toda a sua felicidade

O refrescar da atmosfera

A brisa fresca nos revela

Dias de muita prosperidade.

AUTOR: JOABNASCIMENTO

DATA: 06/01/17

Recanto das Letras: JOABNASCIMENTO

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JOABNASCIMENTO
Enviado por JOABNASCIMENTO em 06/01/2017
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