VOCÊ JAMAIS DEIXOU DE ME AMAR.

Por muitas viagens passamos pela vida, são tantas aventuras vividas que muitas não conseguimos entender, e nesse compasso contamos a nossa história, que muitas vezes esquecemo-nos de escrever, pois a própria memória se encarrega de esquecer, o que se deu nessa trajetória, primeiro por estreitos laços de Amor, e a dor que nos depura do ciúme e da paixão, quiçá uma ingratidão de uma jura, que não foi cumprida, e a amargura da ferida que se fez, tão logo a sua partida, e talvez nem fosse à tristura, e sim a aflição e a mudez, daquela criatura. A gente diz que tudo foi o destino, e põe logo a culpa no divino, pois desde menino, de tudo temos escassez, e esse ensino nos deixa fortalecido logo na primeira vez, e assim vamos narrando esses feitos, dos rejeitos que logo um atrás do outro nos vem, feito um trem desgovernado, além de nos deixar transtornado, e sem eira nem beira, comendo a poeira, de tão desorientado que ficamos por essa estrada afora, desconsolado, e a entrega do que nos convém, porém, em um dado momento, um acontecimento gratificante acontece talvez por uma prece, que foi feita a noite inteira, de maneira que ela nos atendeu, e aconteceu que mais uma vez, aquele alguém que tanto eu aguardava, estava ali na minha frente, assim tão de repente, que eu jurava que não mais iria encontrar, e ela se pôs aos meus pés, dizendo que me Amava, e nunca mais me deixaria novamente, pois jamais deixou de me Amar...

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 23/02/2016
Reeditado em 14/09/2017
Código do texto: T5552408
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