O PERIGO DO ALCOOLISMO E ADOLESCÊNCIA
Dos grandes males da vida
A bebida é uma desgraça,
A pessoa perambulando,
É um palhaço sem graça,
Perde família e moral,
Parece um irracional,
Dormindo sujo na praça.
Existem ocasiões,
Que incentiva o beber,
É na festa ou no churrasco,
E querendo aparecer,
Segura o copo na mão,
Um jovem e bonitão,
Pensando em se engrandecer.
Pelo uso abusivo,
Do poder da substancia,
O futuro dependente,
De sóbrio fica a distancia,
E junto dos seus "amigos",
Que parecem inimigos,
Dessa forma de ganancia.
Muitas vezes desconhecem,
O quadro de informação,
Pois entre adolescentes,
É muito forte a questão,
Acha que são protegidos,
Que não perdem o sentido,
E não ficam beberrão.
O adolescente gosta
De enfrentar os desafios,
Burlar as regras do mundo,
Sentir o grande vazio,
Sem pensar na consequência,
Sem medo e consciência,
Coração negro e frio.
Acha que nunca terão,
Pensamento alterado,
Com incentivo de outros,
Que estiveram ao seu lado,
Agora ficam sozinhos,
Preso naquele ninho,
Numa cama estirado.
Ao decorrer dos anos
Fica fácil de notar
Que o acesso à bebida
Alcoólica já tem lugar
Com isso a dependência
Devido a grande influência,
Muito irá sepultar.
O uso e abuso do álcool,
Vai transformando o sujeito,
Perde características,
São tosse e dor no peito,
A cabeça perturbada,
A pressão toda alterada,
Parece caso sem jeito.
Prejudica o trabalho,
Pois vive a se atrasar,
Sai da festa de manhã,
Fedorento e a cheirar
O álcool diariamente,
O hálito é diferente,
Não gosta nem de falar.
A família preocupada,
Já não sabe o que fazer,
O indivíduo sozinho,
Vive a se maldizer,
Perdeu tudo que tinha,
O filho e a filhinha,
Não quer do pai saber.
Para enfrentar o problema,
De ordem familiar,
Ou esquecer a tristeza,
Prefere se enfiar,
Naquele bar novamente,
Com cachaça e aguardente,
Cada vez mais piorar.
O Jovem embriagado,
Quando retorna pro lar,
Acha que pode agredir,
Quando os pais vão falar
Pensando que tudo passa,
De dentro tudo escassa,
Poe goela vomitar.
O nascimento do vicio,
Começa desde criança,
Pitadinha na chupeta,
Surge como uma lembrança,
Ou no copinho pequeno,
Do capeta o veneno,
Desgraçou a esperança.
O dano irreversível,
Por uso demasiado,
No mundo do alcoolismo,
Cérebro danificado,
Perde células da memória,
Igual uma palmatória,
Deixando tudo inchado.
Instala a depressão,
Comportamento agressivo,
A mente envelhecendo,
De um modo ofensivo,
Ela fica atrofiada,
De razão não tem mais nada,
Sem muito conectivo.
Além do efeito direto,
Quem bebe poderá ter
Muitos traumas na cabeça,
Podemos esclarecer,
Que falta de vitaminas,
Entre elas biotinas,
Porá tudo a perder.