A CRISE DA ÁGUA

A crise que o mundo passa,

Não se tem comparação,

Quando falamos da água,

Na terra dessa nação,

A crise se espalhou,

Como pragas no Sertão

Para entender a escassez

De água nesse Brasil,

Preciso considerar

No jurídico ou civil,

Fatores que contribuem,

Pra montarmos perfil.

São as questões geográficas,

Para entender a questão,

Maiores reservas d’água,

Existe nessa nação,

Porem sofremos muito,

Com má distribuição,

O maior volume hídrico,

No espaço brasileiro,

No norte da região,

A Bacia por inteiro,

Lá no Rio Amazonas,

Aquífero verdadeiro.

Uma questão demográfica,

De forma mais abundante,

O sudeste e o nordeste,

População abundante,

Dos grandes pontos de agua,

É de lá muito distante.

A forte concentração,

Cunho populacional,

Pois são nessas regiões,

Que vivem ponto fatal,

A seca e falta de agua,

Provocando o grande mal.

A exploração da Amazônia,

Com a agua disponível,

Traz um custo elevado,

Transporte pra outro nível,

E impactos naturais,

O projeto é impossível.

Mas isso não é tudo

Para entender a escassez.

Existem outras questões

No ramo da sensatez,

Envolve a utilização,

E a gestão de uma vez.

Pela Constituição

Estados tem a missão,

Gerir e administrar

Da água captação,

Depois que tudo é pronto,

Resta a distribuição.

É necessário atuar,

Via o fornecimento,

Das verbas que são publicas,

E obras de enfrentamento,

Com os outros estados,

Combinados no momento.

Alguns governos falharam,

Nessa administração,

A política interfere,

Provoca desunião,

Enquanto o povo sofrendo,

Não chega a solução.

No Brasil atualmente,

O estado que vem passando

Por maior dificuldade

São Paulo vem enfrentando,

A mídia alvoroçada,

O assunto divulgando.

A área mais povoada

Do país, é o cenário.

Seca afeta a milhões

Pessoas como usuário,

Do Sistema Cantareira,

É no enfoque diário.

A cada dia que passa,

Baixa ligeiro o volume,

A questão desfavorável,

Mudou todo o costume,

Economizar é preciso,

Toda agua que consome.

A má distribuição

Do recurso natural,

São problemas de gestão

No espaço nacional,

E a seca matando tudo,

Mudou o ritmo normal.

Desde dois mil e catorze,

Toda precipitação,

Ficou abaixo da média,

Nos estados da questão,

O povo preocupado,

É essa a situação.

As baixas foram históricas,

Nos grandes reservatórios,

Nordeste tem sido o alvo,

Desses grandes territórios,

O Ponto emergencial,

Carros pipas provisórios.

Existem outros setores,

Que também são afetados,

A Indústria e agricultura,

Se sentem encurralados,

Impactos na economia,

Devemos ser bem lembrados.

As usinas hidrelétricas,

Para gerar energia;

Não podemos esquecer,

Sem falhar um único dia;

Precisam de muita água,

Para evitar agonia.

Por isso foi mostrado,

Duas crises em questão,

Da água e energia,

Dos estados da nação,

A escassez do inverno,

Preocupa população.

Outro forte apagão,

Fica a possibilidade,

Igual a dois mil e um,

No campo e na cidade,

Só resta uma esperança:

Muita chuva de verdade.

Enquanto tudo acontece,

Políticos tiram vantagens,

Usam a sede do povo,

Com atos de pilantragens,

Esperando as eleições,

Com uso dessas imagens.

A água virou produto,

De cunho comercial,

Carros subindo e descendo,

Em procissão triunfal,

Cada um ganhando o seu,

O povo sentindo o mal.

Precisam ter o dinheiro,

Pois ninguém quer desejar,

Morrer de sedo amigo,

E agua para cozinhar,

É uma questão vital,

E como irá melhorar?

Por isso fica o alerta,

Nas terras desse Brasil,

A coisa tá apertando,

Igual o fim do funil,

Já não podemos dizer,

Que o povo é varonil.

Jamais fechamos os olhos,

Mediante esse caso,

A agua se acabando,

Rindo do nosso atraso,

Iremos olhos abrir,

Observando o ocaso?

Data:02/09/2015

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 30/11/2015
Código do texto: T5465454
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.