Criança! Não verás país nenhum como esse
Hoje grito, mesmo que com todo o respeito,
Aos que não tiverem os ouvidos moucos,
Mas, que merda é essa, puta que os pariu,
Estamos inertes, assistindo esses loucos
Roubarem e destruírem o que resta do Brasil
E se ufanarem, portando a estrela no peito...
Dos Três Poderes que deveriam representar
Os anseios de cada um de nós, brasileiros,
Deles nada restou, imersos neste lodaçal,
Executivo, legislativo e clã de justiceiros,
Prostrados, calças arriadas, de quatro, afinal,
Para cumprir ordens que a Besta lhes ordenar.
Até mesmo nossas gloriosas Forças Armadas,
Se curvam ante essas torpes excrescências,
Prestando obediência para tais corruptos
E, o que é pior, ainda batendo continência
Aos que as difamam. Vivemos hoje um surto
De imoralidade nesta terra tão amada.
Não nos resta um, entre tantos políticos,
De tantos matizes diferentes e diversos,
Que tenha moral para erguer nossa bandeira,
Pois estão todos mancomunados nesta sujeira
Que hoje canto triste em meus tristes versos,
Ao ver esse nosso Brasil em estado tão crítico...
Talvez nem mesmo me reste tempo de vida,
Para ouvir de novo o adágio ouvido em criança,
Proferido por Bilac, o que hoje soa como esbulho,
Concitando-nos a tanto amar com fé e orgulho
Essa terra onde nascemos, cheios de esperança,
Pela Mãe que nos defenderia, mesmo combalida.
Nossos céus e mares, parece até brincadeira,
Já não mais são azuis, são vermelhos,
Nossas florestas nem mesmo sobreviveram,
Nossos rios secaram, como também seus seios,
Sugados à exaustão por infames sem receios,
Inoculando seu veneno, como escaravelhos,
Dilapidando o que restava e não se esqueceram
De tingir de sangue, de nosso Brasil, a bandeira.
Pouco importa o tempo que ainda me reste
De vida, se persistir, por infinita sorte,
Alguns anos a mais para ver extirpado
Do convívio este ser tão infame e vil,
Que tanto mal causou a nosso Brasil,
Vendo-o, melhor das hipóteses, enjaulado,
Suportaria feliz até mesmo a morte,
Cônscio de que vivi e morri por algo que preste.
Hoje grito, mesmo que com todo o respeito,
Aos que não tiverem os ouvidos moucos,
Mas, que merda é essa, puta que os pariu,
Estamos inertes, assistindo esses loucos
Roubarem e destruírem o que resta do Brasil
E se ufanarem, portando a estrela no peito...
Dos Três Poderes que deveriam representar
Os anseios de cada um de nós, brasileiros,
Deles nada restou, imersos neste lodaçal,
Executivo, legislativo e clã de justiceiros,
Prostrados, calças arriadas, de quatro, afinal,
Para cumprir ordens que a Besta lhes ordenar.
Até mesmo nossas gloriosas Forças Armadas,
Se curvam ante essas torpes excrescências,
Prestando obediência para tais corruptos
E, o que é pior, ainda batendo continência
Aos que as difamam. Vivemos hoje um surto
De imoralidade nesta terra tão amada.
Não nos resta um, entre tantos políticos,
De tantos matizes diferentes e diversos,
Que tenha moral para erguer nossa bandeira,
Pois estão todos mancomunados nesta sujeira
Que hoje canto triste em meus tristes versos,
Ao ver esse nosso Brasil em estado tão crítico...
Talvez nem mesmo me reste tempo de vida,
Para ouvir de novo o adágio ouvido em criança,
Proferido por Bilac, o que hoje soa como esbulho,
Concitando-nos a tanto amar com fé e orgulho
Essa terra onde nascemos, cheios de esperança,
Pela Mãe que nos defenderia, mesmo combalida.
Nossos céus e mares, parece até brincadeira,
Já não mais são azuis, são vermelhos,
Nossas florestas nem mesmo sobreviveram,
Nossos rios secaram, como também seus seios,
Sugados à exaustão por infames sem receios,
Inoculando seu veneno, como escaravelhos,
Dilapidando o que restava e não se esqueceram
De tingir de sangue, de nosso Brasil, a bandeira.
Pouco importa o tempo que ainda me reste
De vida, se persistir, por infinita sorte,
Alguns anos a mais para ver extirpado
Do convívio este ser tão infame e vil,
Que tanto mal causou a nosso Brasil,
Vendo-o, melhor das hipóteses, enjaulado,
Suportaria feliz até mesmo a morte,
Cônscio de que vivi e morri por algo que preste.