A meu Pai

Meu pai era bem alto

Dois metros e pouco de altura

Nos lábios sempre um sorriso

No seu olhar só ternura

Minha mãe sua esposa

Completou sua doçura

Meu pai foi meu modelo

De exemplo e virtude

Sempre me aconselhava

Com bons modos e atitude

Nos afastava com carinho

Das falhas da juventude

Pobre, humilde e fiel

Trabalhador e cortês

Ao corrigir nossas falhas

Fazia-o com altivez

Nos dando como exemplo

O amor e a timidez

Deus preparou no Céu

Uma santa refeição

Para um casal fiel

Durante a sua união

Eu e minha esposa iremos

Participar deste pão

Ele nos orientava

Com sua experiência

Mandava nos dirigir

Com décor e coerência

E nos deixava libertos

Pra agir com consciência

Ele dizia é necessário

Terem uma profissão

Cada um deve seguir

Sua própria vocação

E na dureza da vida

Um ao outro dar a mão

Não nos acusava nos erros

Aplaudia a honestidade

E nos mostrava o caminho

Que conduz a liberdade

Justiça, paz e amor

É porta pra felicidade

Foi um pai de verdade

Estava sempre presente

Dizia o dever do pai

Não é ser pai simplesmente

Ele soube colher os frutos

E soube guardar a semente

Não foi condutor do destino

Mas, um farol que apontava

O caminho para a honestidade

Para os que o escutava

Disse foi por este caminho

Que meus pais me orientava

Chamado por Deus Pai

Deixou aqui sua história

Quem seguir seus exemplos

Como eu, cantam vitória

Ele está lá no Céu

Para Deus cantando glória

Creio em Cristo Anunciado

Pelo profeta Isaias

Dias dos pais é só um

Dos filhos é todos os dias

Autor: Poeta José Bezerra

Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 09/08/2015
Reeditado em 02/04/2022
Código do texto: T5340606
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.