O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA-27.
Estou chegando de novo,
Com o assunto corriqueiro,
Estampado em cada canto,
Por tantos politiqueiros,
Como um simples cidadão,
Quase sem ter expressão,
No meu rincão brasileiro.
Por vivermos num país,
Com um desmando total,
Aqui todo o mundo manda,
Do pequeno ao maioral,
Enfim tudo é uma bagunça,
E tantos nem limpa a fuça,
Tentando amenizar o mal.
Só roubo é o que se ver,
De norte a sul do país,
Feitos por tantos políticos,
Pra onde aponta o nariz,
Vão falindo a essa nação,
Iguais a um bando de cão,
Deixando o pobre infeliz.
Com essa tal roubalheira,
O país deixou de crescer,
Ficando igual a um doente,
Nas vésperas de morrer,
Com políticos malfazejos,
Roubam sem deixar sobejo,
Só pra o pobre perecer.
Pois estão levando a eito,
Deixando os cofres vazios,
Junto com as empreiteiras,
Quer faça calor ou frio,
Em quadrilhas organizadas,
Deixando o povo sem nada,
Como tontos a ver navios.
Combustíveis e energia,
Viraram a bola da vez,
Com aumento exagerado,
Nos trinta dias do mês,
E o aumento de impostos,
Faz o pobre de desgosto,
Pagar pelo que não se fez.
O que se ver são calotes,
Dados no país inteiro,
Tirando do pão do pobre,
Por bandos de carniceiros,
Pro honesto uma afronta,
Afinal quem paga a conta,
São milhões de brasileiros.
É um país das propinas,
Em toda e qualquer esfera,
Nesse ponto até a água,
Tá se tornando em miséria,
Quanto mais se raciona,
Mais se desembolsa grana,
Pois baixo custo já era.
O país já está quebrando,
Só não sabe quem não quer,
Pois as noticias dos jornais,
De bons frutos que não é,
Todo mundo empenhorados,
Estamos todos lascados,
Como um bando de Mané.
Mentira é o que não falta,
Num País das falcatruas,
O pobre vive pranteando,
Por cada esquina das ruas,
Tudo por que não pensou,
Quando no infeliz votou,
Sem saber da sorte sua.
Em cobranças de impostos,
Por tudo que se comprar,
Pra cada objeto uma taxa,
Somos obrigados a pagar,
Para onde vai meu irmão,
Pros cofres dessa nação,
Para aos espertos fraldar.
É assim que o congresso,
Que diz representar o povo,
Obrigando o pobre viver,
Pior que um pinto no ovo,
Com salário de miséria,
Chorando enfim na espera,
Que será gente de novo.
Chora rico e chora pobre,
Com a maldita corrupção,
Ninguém mais quer investir,
Em nada mais nesta nação,
Parece que o fim brasileiro,
É sumir para o estrangeiro,
Pra fugir da escravidão.
Só se fala em cortar gastos,
Cada vez ferrando a gente,
Assim aumentam as tarifas,
Com aumentos indecentes,
Então o poder financeiro,
De milhões de brasileiros,
Cai enfim drasticamente.
Assim essa infame politica,
Que já se tornou veneno,
Os peixes grandes roubando,
E aniquilando os pequenos,
E um batalhão de esmoléu,
No inferno clamam por céu,
Pra onde ir não sabemos.
Ninguém liga mais pra nada,
Não há remédio indicado,
Com tantos aqui roubando,
De um país desmantelado,
Assim faz festa o tubarão,
Enquanto o resto da nação,
Paga o preço dos culpados.
O rombo da Petrobrás,
De uma exacerbada valia,
Em uns tantos de bilhões,
Que não se sabe a quantia,
Embotados por esse rolo,
Fizeram um enorme bolo,
Pra cada ladrão uma fatia.
Só se falam em projetos,
Que não saem do papel,
Quando em sua execução,
Milhões vão pro beleléu,
E assim a massa falida,
Vivem atropelada vida,
De fome e insalubre fel.
Tudo é culpa da política,
Com um sistema falido,
Que entra ano e sai ano,
Deixando um povo perdido,
Cofiam nessa infame raça,
Pra lamentar as desgraças,
De uma vida sem sentidos.
Cosme B Araujo
01/08/2015.