Desafio a quatro

Desafio a quatro

Com: Juciana Miguel Francisco Luremberg( Teles) Jeane De Sousa e Paulo Medeiros

Juciana

Convido agora os poetas

Do grupo da poesia

Para um deaafio a quatro

A muito tempo eu queria

Glosar aqui com vocês

Vai me trazer alegria

Teles

Jeane bem que queria,

Participar desse embate,

Mas pra falar de amor,

Talvez ela não desate,

Porque ela ta solteira,

Passou do tempo de abate

Jeane

Teles quer que eu me mate

Só por que estou solteira

Mas olha eu não me importo

Isso pra mim é besteira

Já me acostumei sozinha

Solidão é companheira

Paulo

Com a minha companheira

No amor eu sou feliz

Somos dois apaixonados

Que juramos no juiz

Nosso amor é muito forte

Segurado com raiz

Juciana

Nao foi isso que eu quis

Falar aqui de amor

Paulo deixe essa sofrencia

Disso já tenho pavor

Me mostre seu desafio

Me mostre aqui seu valor

Teles

Jeane sem ter amor,

A vontade lhe consome,

Da até para pensar,

Que ela ta virando home,

E depois vai no cartorio,

Pra mode mudar de nome

Jeane

A maldade te consome

Teles tem é falsidade

Pra ter macho que nem tu

Sem nenhuma qualidade

Prefiro viver sozinha

Com a minha castidade.

Paulo

Isso ai é verdade

Esse Teles é do mal

Não respeita uma dama

E pra mim não é legal

Um cabra ruim assim

Apanhar não faz mal

Juciana

Isso é um bom sinal

Ja diz aquele ditado

Quem desdenha quer comprar

Teles ta apaixonado

Ta atrás de uma magrinha

Colesterol acabado

Teles

Se tivesse engordado,

Morasse perto de mim,

Fosse dez anos mais nova,

Ainda TALVES assim,

Eu dispensaria ela,

Que ela tem o gosto ruim

Jeane

Teles não serve pra mim

Paulo é muito educado

Um sim eu diria a ele

Pois é homem caprichado

Quando converso com ele

percebo o seu legado

Paulo

Eu cheguei meio atrasado

Mas aqui agora estou

Pra falar de Juciana

Que ontem quase matou

Um poeta veterano

Que aqui se apresentou

Juciana

Poeta se nao notou

Ceará é meu estado

Quixadá minha cidade

Como eu tinha falado

Terra de grandes poetas

Cada qual mais afamado

Teles

Eu sou pobre coitado,

Que de mulher sou escravo,

Minha mulher manda em mim,

Vai lavar a louça eu lavo,

Mais se eu viver sem mulher,

Ai sim eu fico bravo

Jeane

Se não tem briga eu cavo

Nasci pra ser guerrilheira

Seja aqui ou Ceará

Não importando a fronteira

Gosto mesmo é de muído

Vermelha é minha bandeira.

Paulo

Deixa dassa brincadeira

Que agora eu desafio

Alguém para sentir

Da minha navalha o fio

E depois quero jogador

Pras piranhas lá do rio

Juciana

Em ninguem aqui confio

Ninguém aqui canta nada

Teles tá ficando velho

Jeane ta enjoada

E Paulo ta me deixando

É toda atrapalhada

Teles

Magrela não ta com nada,

Um chassi de borboleta,

Enfrentar Teles dis Santos,

O homem da Capa Preta,

É so pra quem tem coragem,

De segurar na marreta

Jeane

Vou de carro ou de carreta

Conhecer o Quixada

Quero ver pessoalmente

A Juciana me dá

Uma surra de poesia

Com os artistas de lá.

Paulo

Se você encontrar ela

Não vai grande a peleja

Juciana é muito forte

Mas é só quando veleja

Que não tem um pouso forte

Só na louça ela maneja

Juciana

Minha poesia almeja

Com vocês todos rimar

Dá uma pisa em Jeane

O paulo quero humilhar

Sou a melhor poetisa

Ninguém vai me derrubar

Teles

Juciana venha cá

Deixe eu lhe explicar direito,

A mulher mandar em mim,

Eu lhe digo e ate aceito,

Mas na cama que eu durmo,

Tem que fazer do meu jeito

Jeane

Olha pra fazer bem feito

O cabra tem que ser bom

Cheiroso e carinhoso

Pra amar tem que ter dom

Se quer conhecer Jeane

Acesse amor.com

Paulo

Quando a gente é feliz com

Um amor apaixonado

Que se deita em nossa cama

Pra ficar do nosso lado

Esse amor tão lindo assim

No meu peito está guardado

Juciana

Dou quase por encerrado

Ninguém aqui quer brigar

Paulo só fala de amor

Jeane só fala em casar

Teles so falar que eu

Tô precisando engordar

Teles

Pra você melhor ficar,

Minha amiga Juciana

Engorde mais uns dez kilos,

Pra voce ficar bacana,

Magra do jeito que ta,

Peleja mais não me engana

Jeane

Pense num cabra sacana

Mas Juciana merece

É magra mesmo de ruim

Pois de fome não padece

Já Paulo só quer ser santo

Mas a verdade aparece.

Paulo

E assim ela parece

Que está amolecendo

Da cabeça está melhor

E no verso está crescendo

Ter certeza como está

Só quando estou vendo

Juciana

De sono estou morrendo

Trabaquei fiquei cansada

Desde cedo que chamei

Mas ninguém me disse nada

Agora meus olhos padecem

Deixando a face molhada

Teles

Hoje eu vou dormir roendo,

Jeane com um beijo seu,

Eu fiquei muito feliz,

Com o presente q tu deu,

Um abraço apertado,

Desse fã que eu sou teu

Jeane

Olha você mereceu

Apesar de me bater

Paulo dei umas lapada

Ele fez por merecer

Juciana é perigosa

Essa difícil vencer.

Paulo

Quando o dia amanhecer

Eu começo novamente

Vou bater em todo mundo

Quero ver alguém doente

Ou então não sou poeta

E também não sou mais gente.

Juciana Miguel, Jeane Sousa, Teles Santos e Paulo Medeiros
Enviado por Juciana Miguel em 01/04/2015
Código do texto: T5191385
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