NARIZ DE FERA

Enfiava o forcado no feno seco e salutar para os animais,

Pois sabia que a chuva outrora chegaria, mas ia demorar.

A essência e a virtude que entende o desenrolar da vida,

Sempre tem uma saida nessa sina louca para apaziguar.

Conheço o seu destino e seu vigor de mulher matreira,

És a primeira de todas, em minha mente destemida.

Pois cobiço a sua introspectiva maneira de dourar o sonho,

Nesse mundo arteiro que atenua a minha breve lida.

Assumo inteiramente e peremptoriamente esse rumo,

Que nem recuo nem devolvo o seu amor que adorei,

Pois voce me empurrou por longos e vários caminhos,

Onde as veredas me ditaram as proezas que sonhei.

Tenho delimitado meu destino no lugar onde estou,

Asseio meu corpo arredondado moído e vagaroso,

Saudoso passado que se transformou em nova era,

Assim o relento que trouxe a brisa lenta e macia,

Trouxe também a virtude que te colocou um nariz de fera.