O PERDÃO

Perdão é uma virtude

Que a alma não domina

É saúde para o espírito

O próprio Cristo ensina

Que devemos perdoar

Quantas vezes precisar

Do fundo do coração

Quanto mais perdão melhor

Que não há nada maior

Pra superar o perdão

Muita gente até perdoa

A ofensa recebida

Mas, quando novamente.

Se sentir ofendida

E vierem procurar

Sem perdão irão voltar

Pois o mundo age assim

Tem gente que desconjura

Quando alguém lhe procura

Ela fica é mais ruim

Minha avó sempre dizia

Que nunca iria perdoar

Alguém que lhe ofendesse

Se fosse lhe procurar

Era perdida a viagem

Certa vez uma visagem

No sonho lhe apareceu

Vindo pedir lhe o perdão

Ela não quis discussão

O perdão a ela deu

Vovô contava pra gente

Quando eu era bem pequeno

Que o sangue estando quente

Tudo parece veneno

Cada qual como quisesse

Abria a boca, o que viesse

Falava sem nenhum medo,

Quando o sangue esfriasse

Toda poeira baixasse

O medroso corria cedo

Lembro quando era menino

Fui chegado a confusão

Pensava ser meu destino

Brigar como Lampião

O perdão vinha na alma

Foi, o motivo da calma

Que em mim, se abateu

A violência acabou-se

Poesia apresentou-se

Pra morar no peito meu

Junto a ela mora o amor

Felicidade o perdão

Engrandecendo a alma

Tomando outra dimensão

Na estrada da poesia

Só existe a alegria

Quem conhece também sente

Esse bem contagiante

Que enche todo amante

Da poesia da gente

J Edimar
Enviado por J Edimar em 09/09/2014
Reeditado em 09/09/2014
Código do texto: T4955096
Classificação de conteúdo: seguro