O PERDÃO
Perdão é uma virtude
Que a alma não domina
É saúde para o espírito
O próprio Cristo ensina
Que devemos perdoar
Quantas vezes precisar
Do fundo do coração
Quanto mais perdão melhor
Que não há nada maior
Pra superar o perdão
Muita gente até perdoa
A ofensa recebida
Mas, quando novamente.
Se sentir ofendida
E vierem procurar
Sem perdão irão voltar
Pois o mundo age assim
Tem gente que desconjura
Quando alguém lhe procura
Ela fica é mais ruim
Minha avó sempre dizia
Que nunca iria perdoar
Alguém que lhe ofendesse
Se fosse lhe procurar
Era perdida a viagem
Certa vez uma visagem
No sonho lhe apareceu
Vindo pedir lhe o perdão
Ela não quis discussão
O perdão a ela deu
Vovô contava pra gente
Quando eu era bem pequeno
Que o sangue estando quente
Tudo parece veneno
Cada qual como quisesse
Abria a boca, o que viesse
Falava sem nenhum medo,
Quando o sangue esfriasse
Toda poeira baixasse
O medroso corria cedo
Lembro quando era menino
Fui chegado a confusão
Pensava ser meu destino
Brigar como Lampião
O perdão vinha na alma
Foi, o motivo da calma
Que em mim, se abateu
A violência acabou-se
Poesia apresentou-se
Pra morar no peito meu
Junto a ela mora o amor
Felicidade o perdão
Engrandecendo a alma
Tomando outra dimensão
Na estrada da poesia
Só existe a alegria
Quem conhece também sente
Esse bem contagiante
Que enche todo amante
Da poesia da gente