O ateu e o prisioneiro
Vou contar essa história
De modo verdadeiro
E assim vou conta-la
Totalmente por inteiro
Vou falar simplesmente
Do ateu e o prisioneiro.
Não importa onde seja
Nem mesmo o lugar
Isso passou mesmo
Não queira duvidar
Rei que era descrente
E o prisioneiro a acreditar.
Isso tudo aconteceu
Há muitos anos a trás
Deus já fez o mundo
Terra mares e vegetais
E um homem foi preso
Por guerreiros banais.
Esse não fazia mal
Apenas adorava Deus
E assim não fazia
Parte dos outros seus
Incomodando todos
Os que eram ateus.
O rei simplesmente
Não era espetacular
Por aos seres de barro
Queria então adorar
Mandando que todos
Viessem a idolatrar.
E o homem não aceitou
Fazer a irreverência
A seres que só faziam
Algo por coincidência
E que ele mesmo sabia
Que não tinha existência.
Esse homem foi preso
E também torturado
Posto para idolatrar
O deus de prata amado
Que por rei e guerreiros
Era bem idolatrado.
A convivência então
Era toda insuportável
Ninguém aguentava
O prisioneiro inquietável
Que se ajoelhava ao
Deus que era venerável.
O tempo foi se passando
Pois ia nunca parar
E o prisioneiro continua
A sobre Deus falar
Fazendo com que o rei
Viesse se incomodar.
O rei então foi avisado
Do mal em que estava
O prisioneiro jamais
Ao “deus” se ajoelhava
E somente mais e mais
O reinado se incomodava.
De trinta prisioneiros
Somente um restou
O que acredita em Deus
Nunca se ajoelhou
Pois pelo contrario,
A estatua chutou.
E pelos os soldados
Foi então torturado
Água quente sobre ele
Foi então jogado
Mas nunca desistiu pois
Deus estava a seu lado.
Era impressionante
De coragem fenomenal
E por mais que a tortura
A ele não fazia mal
E em suas feridas
Foi jogado o sal.
E todos se impressionam
Com a cena impactante
O sal então não ardia
De fato impressionante
E na reza ele era
De fato um incessante.
Rei ao ficar ciente
Foi com o homem falar
Queria uma explicação
Do mal a se causar
Desmoralizando seu deus
Com fato sem explicar.
Quando o rei chegou
Na sela que foi indicada
Foi então surpreendido
Por uma horrível fachada
De uma luz que voava
De forma inexplorada.
E ao entrar na sela
Foi logo exclamando:
- Você é o judeu que
Que vem me maltratando
Com palavras e chutes
Em meu Deus explorando.
- Eu? Eu mesmo não
Você está enganado
Eu sou o homem que
De Deus tem falado
E somente por ele
É que tenho suportado.
- onde está o ser
Que fez o inexplicável
Derruba meu exercito
De forma admirável
Ele te abandonou
Pois és tão deplorável.
- Meu Deus me ama
E está ao meu lado
Ele sabe quem sou
Por ele fui criado
Ele é o pai que reina
Sob o céu estrelado.
- Onde está esse Deus
Que não posso ver
Nem posso tocar
Nem pode vencer?
Ele não é Deus
E te deixa a padecer.
- Meu Deus é amor
Ele é toda maestria
Ele é verdade pura
É a estrela que me guia
E sempre me dá força
Em minha companhia.
Somente com ele
É que eu sei viver
Esse Deus é esperança
É o ato de vencer
Sempre adorado a
Quem vem entender.
Esse deus consegue
Abrir o santo mar
Pois ele é tudo
Que nos faz sonhar
Esse Deus existe
É quem vem a governar.
E o homem olhou
Para o seu lado
E se sentei de
Fato admirado
E falou bem alto
De maneira expirado:
- Você é um fraco
Em sua revoada
Se faz inocente
Mas merece porrada
Não pense nessa pedra
Possa fazer nada.
Teu Deus é de pedra
E tu então sabe fazer
Mas meu Deus é eterno
E vai te fazer crer
No pode insuperável
Que não deixa padecer.
Creia naquele, oh Deus
De maneia insucessível
O Deus que tudo pode
Pois é todo invencível
Pois pode crer, que ele
Faz todo o impossível.
Oh, senhor Deus eterno
Pai todo que é javé
Ele tudo que pode
Tu sabes quem ele é
Vou te fazer crer
Que sei que tu quer.
- Eu não preciso desse
Que não posso ver
Nem tocar nele por
Isso não posso crer
Que ele tenha de fato
Algum alto poder.
- Não precisas vê-lo
Mas sabia declarar
Que ele de fato existe
Podes nunca duvidar
Pois me massacrastes
E não vim reclamar.
Pois sei que ele
Está ao meu lado
Usando seu pode
De forma declarado
Chegando a um ponto
Que tenho suportado.
Meu Deus é a paz
Que reina nos lares
Governa o mundo
Movimenta os mares
Sei que ele está aqui
Pois está em todos lugres.
Faz brotar a água
De forma inexplicável
Ele tem todo poder
Por isso é admirável
Traz-nos todos os bens
E por nós é clamável.
Ele faz o impossível
Em todo o lugar
Ele é todo Deus
Que faz o nosso ar
Fabrica a esperança
E sabe o verbo amar.
Esse Deus de pedra
Nada pode fazer
Com tanta idolatria
E não pode se mover
Mas sei que todos
Conseguem o ver.
Mas não é somente ver
É estar sempre presente
Meu Deus é o amor
E sente o que agente sente
Nos leva para o caminho
Que é sempre prudente.
- Esse teu Deus, não
Tem mais validade
É uma invenção
De muita capacidade
De quem não conhece
A nossa verdade.
Esse Deus é pobre
E não vale nada não
Foi criado por vocês
Foi uma invenção
De uma mente dotada
De muita imaginação.
- teus deuses são maus
E levam a maldade
Matam todos milhares
E não tem piedade
Pois ele é de barro
E não é de verdade.
Mas meu deus é tudo
É toda esperança
É um sorriso de um pai
A alegria de uma criança
Ele não é rico, é poderoso
Que é a maior herança.
Não importa nada disso
Eu não vou acreditar
Ele é Deus, ele é pai
E nos faz levitar
Na experiência da vida
É a paz que está no ar!
Naquele mesmo instante
O rei foi contraído
Num vulto estranho
Que nele foi consumido
E o poder de Deus
Foi nele concluído.
Naquele instante
Algo de fato aconteceu
Olhou para a imagem
E sobre ela não creu
Pois tinha sido ajudo
Pelo preso judeu.
Naquele momento
Foi bem espetacular
O judeu o ajudou
E o fez acreditar
E jamais o rei
Voltou a duvidar.
Quando estamos sóis
Procure todos os seus
Vá sempre à igreja
São seja dos ateus
Acreditem no maior
Acreditem em Deus.