ENCONTRO POR ACASO.
Comadre tu veio de longe,
das bandas do pito aceso,
pergunto,vosmecê responde,
com sua habitual ligeireza.
E esta desmantelada modernidade
que esta apagando toda pureza,
tu acha que isto é coisa de Deus?
E compadre tem mesmo que matuta.
Onde foi comadre, as novenas,
a alegria natalina,as quitandas,
as alegrias que trazia o Deus
menino,o presépio,as grutas.
É compadre a sagrada canturia,
o pensamento nos Reis magos,
o brilho da estrela guia, a ceia
ta tudo no bucho da tal mudernidade.
Tem pena destes meninos
que nunca montou um presépio,
que passa sua infância viajando
nesta coisa que não pode apalpar.
É ,o neto da tia Rita,passa parte
do dia,viajando virtual,e na escrita,
só rsrs,kkk,coisa de outro mundo,
pobre, perdeu as delicias do natal.
O papo nosso comadre, lembra,
os contos de assombração,de
neguinho do pastoreio,e da luz
que nascia no pontal,saudade!
Compadre o mundo mudou,
é essa danaça danada,cimento
cobriu o pó da estrada,tá tudo
bem diferente,inté mudou agente.
Veja o esmalte das minhas unhas,
eu tinha isso? Lembra do meu vestido
rodado? Do meus cabelos trançados,
nas novenas de natal, saudade.
Lembra comadre do beijo que quis
te roubar? É o céu estava nublado,
o vento vinha ondulando o arrozal,
vosmeçe era muito é dos levado.
Tempos boms, de pouca maldade,
de alegria total,me dava um fé danada
quando ia ao presépio rezar,parecia,
juro mesmo,que tudo ali era real.
Hoje nada mais,ficou apenas as
boas lembranças,do tempo de
criança que não volta nunca mais,
tudo avança nem olha para traz.
Lembra comadre? Da capela lá em
cima,de nossa senhora no altar,
com seu manto azul anil,seu olhar
de pura piedade, chego até arrepiar.
Me dava uma emoção medonha,
quando o sino badalava , e nos ares
do arrebol,a voz de Zeca Pinto ecoava,
bom rezador mesmo! homem de pureza!
E quando vinha seu vigário,a missa rezar,
parece que o céu abria,era tanta alegria,
coisa que não vejo mais,esta tal de
modernidade que mata a mocidade,
não pode continuar.
É compadre estamos velhos, tudo
mudou,estamos nós aqui na rua,
o passado ficou lá,quera ou não
tudo mudou, estamos a contra
gosto, vivendo neste desgosto.
Tudo rolando,tudo rodando na
linha do tempo,como estas
lágrimas verdadeiras,este nosso
encontro de muita reflexão.
Me leva ao raciocinio que todos
estes meninos,não sabe o que é viver,
vive tão virtualizado ,e esta modernidade,
impedem de ver o tempo correr.
Mas valeu comadre,este nosso dedo
de prosa, de eu voltar a viver,
vou despedir de vós querida,
com o beijo que eu guardei,
continua levado né compadre,
inté.
Comadre tu veio de longe,
das bandas do pito aceso,
pergunto,vosmecê responde,
com sua habitual ligeireza.
E esta desmantelada modernidade
que esta apagando toda pureza,
tu acha que isto é coisa de Deus?
E compadre tem mesmo que matuta.
Onde foi comadre, as novenas,
a alegria natalina,as quitandas,
as alegrias que trazia o Deus
menino,o presépio,as grutas.
É compadre a sagrada canturia,
o pensamento nos Reis magos,
o brilho da estrela guia, a ceia
ta tudo no bucho da tal mudernidade.
Tem pena destes meninos
que nunca montou um presépio,
que passa sua infância viajando
nesta coisa que não pode apalpar.
É ,o neto da tia Rita,passa parte
do dia,viajando virtual,e na escrita,
só rsrs,kkk,coisa de outro mundo,
pobre, perdeu as delicias do natal.
O papo nosso comadre, lembra,
os contos de assombração,de
neguinho do pastoreio,e da luz
que nascia no pontal,saudade!
Compadre o mundo mudou,
é essa danaça danada,cimento
cobriu o pó da estrada,tá tudo
bem diferente,inté mudou agente.
Veja o esmalte das minhas unhas,
eu tinha isso? Lembra do meu vestido
rodado? Do meus cabelos trançados,
nas novenas de natal, saudade.
Lembra comadre do beijo que quis
te roubar? É o céu estava nublado,
o vento vinha ondulando o arrozal,
vosmeçe era muito é dos levado.
Tempos boms, de pouca maldade,
de alegria total,me dava um fé danada
quando ia ao presépio rezar,parecia,
juro mesmo,que tudo ali era real.
Hoje nada mais,ficou apenas as
boas lembranças,do tempo de
criança que não volta nunca mais,
tudo avança nem olha para traz.
Lembra comadre? Da capela lá em
cima,de nossa senhora no altar,
com seu manto azul anil,seu olhar
de pura piedade, chego até arrepiar.
Me dava uma emoção medonha,
quando o sino badalava , e nos ares
do arrebol,a voz de Zeca Pinto ecoava,
bom rezador mesmo! homem de pureza!
E quando vinha seu vigário,a missa rezar,
parece que o céu abria,era tanta alegria,
coisa que não vejo mais,esta tal de
modernidade que mata a mocidade,
não pode continuar.
É compadre estamos velhos, tudo
mudou,estamos nós aqui na rua,
o passado ficou lá,quera ou não
tudo mudou, estamos a contra
gosto, vivendo neste desgosto.
Tudo rolando,tudo rodando na
linha do tempo,como estas
lágrimas verdadeiras,este nosso
encontro de muita reflexão.
Me leva ao raciocinio que todos
estes meninos,não sabe o que é viver,
vive tão virtualizado ,e esta modernidade,
impedem de ver o tempo correr.
Mas valeu comadre,este nosso dedo
de prosa, de eu voltar a viver,
vou despedir de vós querida,
com o beijo que eu guardei,
continua levado né compadre,
inté.