MAIS UMA AVENTURA DOS CABRAS DE LAMPIÃO
Nem precisava atirar
era só apontar a arma,
no rumo do coração,
os cabras desmunhecava,
logo iam desmaiando,
Quando caia no chão.
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Em meio a multidão,
Os cabras de lampião,
Queria acertar a caça,
Com as armas apontando,
Prontos pra mandar balas,
Mas os homens do governos ,
De medo até tremia,
Os estômagos retorciam,
Até fazia pressão,
O franzido relaxava,
Não segurava mais nada,
A ventania saia,
Soltando vários rojões,
Buzinando e Trovejando,
Parecia um temporal
Em um dia de verão.
Precisava com urgência
Esvaziar a barriga,
Mas nesta situação,
Não dava tempo pra nada
Fazia que nem sentia,
Até enchia o calção.
Estavam pronto para agir,
Mas na hora do embate.
Saíram na disparada,
Até se borravam de medo,
Iam deixando pra traz,
Uma enorme fedentina
Que iam Esvaziando urgente
Por aquela tripa mais grossa,
Que fica de boca pra baixo,
E pra tudo se destina,
O bueiro fedorento,
Localizado no rego,
Bem no final da espinha.
Aquilo que havia comido
No bucho virou bagaço,
Teria que ir para fossa,
No momento que corria,
Com o medo que sentiam
Afrouxou suas comportas.
A pasta amarela saia,
Era grande a vazão,
Escorria pernas a baixo,
Mas não derramava no chão
Soltava grandes montão,
Aos poucos enchia as botas.
As cuecas dos soldados,
Que limpa havia vestido,
Agora bem salpicada,
De algo tão esquisito,
Que ninguém ouça falar,
Pesada de tanta caca,
Já começava a vazar,
Vamos encurtar a conversa,
Pois nome ninguém gosta,
Mas era nos fundos das calças,
Que estavam acumuladas,
Maior parte da joça.
Homem frouxo que vacila,
E tem medo de morrer,
Diziam ser cabra-macho
Mais na hora do perigo,
Se mijavam de pavor,
Os seus chefes já diziam
Medroso tem que virar corno
Não tem muita serventia,
Homem que é homem não chora
Nem de tarde nem a noite
Nem a qualquer hora do dia.
Autoria de Antonio Herrero Portilho