O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA-18.

O nosso grande Brasil,

Está ficando escangalhado,

Com tantas coisas absurdas,

Vindo de todos os lados,

Que o povo brasileiro,

Apesar de ser guerreiro,

Chora com os resultados.

Com essa tal de política,

Que se implantou na nação,

Comanda os quatro cantos,

Quer nós queiramos ou não,

Eles representam os gatos,

E a massa falida os ratos,

Espremidas feito um cão.

Os mandachuvas do planalto,

São os senhores da razão,

De inventar todas essas leis,

Que governa essa nação,

Isso é só pra você entender,

Já estão tentando mexer,

Na nossa constituição.

Enquanto o país afunda,

Sem saúde e educação,

Ver-se os reis modernos,

Engordando o seu pirão,

E a massa de brasileiros,

Ralando o tempo inteiro,

Por cada palmo de chão.

Quem entende esse país,

Nessa bagunça infernal,

Tem lei, mas não se cumpre,

E esse tem sido o pior mal,

Aqui pôs gravata no pescoço,

Vira doutor e fala grosso,

Passa ser um maioral.

Pra que tanto deputado,

Empesteando o nosso chão,

Com seus projetos incertos,

Fraudando com precisão,

Levando como enxurradas,

A esperança já minguada,

Dos filhos dessa população.

Eu só queria poder ver,

A cara desses deputados,

Se surgisse um presidente,

Corajoso e despeitado,

Um cabra bem ordinário,

Que baixasse os salários,

Desses maus acostumados.

Já que na nossa carta Magda,

Eles estão querendo mexer,

Que tal fizerem um artigo,

Pra o mais simples entender,

Dando ao povo a liberdade,

De exigirem na verdade,

Que tais cumpram seu dever.

Pelo jeito que estou vendo,

É mais fácil um boi voar,

Do que ver esses políticos,

Por nosso povo a trabalhar,

Já ouvi de muita gente,

Quando galinha criar dente,

Esse quadro vai mudar.

Tem também o outro lado,

Que só enxerga quem quer,

Pois a política do Brasil,

Está superlotado de Manés,

Sendo eleitos pela massa,

Que vegetam na desgraça,

Comprados à custa da fé.

Fico às vezes irritado,

Ouvindo os noticiários,

Por todas as falcatruas,

Dos lúbricos mercenários,

Vivendo nas mordomias,

Pago das poucas valias,

De milhares de operários.

Enquanto que a maioria,

Da população desse país,

Vive com salário mínimo,

Fingindo que é feliz,

Aumenta do outro lado,

Mais e mais afortunados,

Assim a estatística nos diz.

Com todas essas emendas,

Criadas só pra disfarçar,

As grandes maracutáias,

Do bando de Ali Bá Bá,

Frauda Pedro e Raimundo,

Isso é um poço sem fundo,

E ninguém consegue fechar.

Se não estás acreditando,

Tenho um conselho a te dar,

Vá às redes de internet,

Pesquise e vai se inteirar,

Da enorme bandalheira,

Feita na nação inteira,

Que é mesmo de amargar.

Nós já estamos carecas,

De saber das pilantragens,

Dessa corja de malandros,

Os reis das picaretagens,

Que entra ano e sai ano,

Com esses tais de fulanos,

Bater cabeça é bobagens.

Já estive analisando,

Como a coisa funciona,

O cabra se elege mentindo,

E os outros pegam carona,

Vão viver na maré mansa,

De boa engordando a pança,

Deixando o eleitor na lona.

Nesse sistema brasileiro,

Que o pobre desinformado,

Envolvido nos problemas,

Que lhes deixam atarantado,

Um Zé ninguém lhe aparece,

E uma miséria lhe oferece,

E ele aceita de bom grado.

Ai depois de uma dessas,

É só correr pra o abraço,

Ganha o voto da família,

Que vota sem embaraços,

Por achar isso normal,

Vira um cabo eleitoral,

E elege o tal capacho.

A arte de governar,

Mudou de categoria,

Onde os sujeitos espertos,

Dominam a freguesias,

Pra nosso desassossego,

Virou cabide de emprego,

Nessa tal democracia.

Já ouvi alguns dizerem,

Dos concursos municipais,

Cada um dos secretários,

Pra eliminar seus rivais,

Tem cotas determinadas,

Com vagas asseguradas,

Isso é sujeira de mais.

Lamento mas é verdade,

Esses fatos comprovados,

Tem vendas de gabaritos,

Por preços determinados,

Que o pobre inocente,

Mesmo sendo inteligente,

Pena pra ser aprovado.

Muda, muda esse sistema,

É o mais famoso refrão,

Pois ninguém suporta mais,

Ser tratado feito um cão,

Tirem essas mordomias,

Dos grandes da burguesia,

É o que pede o cidadão.

Cosme B Araujo.

01/05/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 02/05/2013
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