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O Pobre Camponês


Meu acordar já se faz límpido
Quando o dia clareia
E se o dia começa, eu saio.
Na rua deixo pegadas na areia

Só olho para trás
Quando eu já estou voltando
E das pegadas restantes
Só poeira levantando

Sou um pobre camponês
Que árduo, trabalho no campo.
Onde o sol, vem me judiar
Para que o pão eu possa ganhar

Mas é desta rotina que eu escolhi viver
Pois se eu fosse pra cidade estudar seria doutor
Mas o destino me fez matuto
E aqui no mato serei mais pó, quando um dia eu me for.


(Altair Feltz)
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Altair Feltz
Enviado por Altair Feltz em 12/06/2012
Reeditado em 03/07/2012
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