DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
(05 DE JUNHO)
UM BIXO RASTEJANTE
(Airam Ribeiro )
Lembro da tartaruguinha
Xorano lágrimas de dô
Por sua querida mãezinha
Qui lá no mar nun rispirô
Cum o coração xêi de mágua
Ela teve no fundo d’água
Aquela hora de horrô?
Xêinha de ovos estava
Já era época de botá
Para a praia já nadava
Para o buraco cavá
Num plástico se enganxô
E a sua boca tampô
Ficano sem respirá.
As ondas quando desmaia
Todas ela tem que voltá
E todo o lixo da praia
Ela está sempre a levá
O plástico e outros mais
Vão matando os animais
Que mora no fundo do mar.
O homem fabrica o lixo
Que não tem onde jogá
Finge que não sabe esse bixo
E vai sujano qualqué lugá
Por não ter a educação
Sai por aí esse sujão
Poluindo tudo o que há.
E assim o mêi ambiente
Por não tê leis merecida
Vai sendo sujada por gente
Que não são compadecida
Só no dia que a água faltá
É que o homem vai xorá
Com lágrimas ressequida.
Esse planeta bonito
Que lá de riba a gente vê
Um dia vai cê esquezito
Por não ter água prá beber
Plantô nele a destruição
Colheram a poluição!
Vocês esperavam o que?
Um grande deserto verá
Os que consegui sobrevivê
Poeira de areia no ar
É só o que ainda vai vê
As matas apodreceram
As sementes não nasceram
Passô a era do xuvê.
Então um ser rastejante
Iguá cobra, iguá serpente
Vai cê um transfigurante
Bixo in forma de gente
Se nun uido do qui foi seu
Qui de graça Deus lhes deu,
Rastejará na terra quente!
VAMOS SALVAR O PLANETA
(Milla Pereira)
Cumpádi, essi cordé
que vei inspirá a genti
dá nus ôtru um rastapé,
faiz o ômi, finarmenti,
pensá nessi dia cinco
e cuidá, cum mais afinco
do nossu mêi ambienti.
Nessi dia, nessa hora,
o mundo vai tá ciente
qui ôji se cumemora
'ia do Mei Ambiente."
para o ômi tê certeza
qui nossa Mãe Natureza
anda triste cum a gente.
O mundo jogâno lixo
ondi num devi jogá.
Lá cria mosca e bixo
di toda forma qui há.
Criança fica duenti
e nessi mei ambiente
num dá nem pra respirá.
É genti matânu as mata
só pra ganhá mais dinhêro.
Ondi tinha ôru e prata
ôji só tem o mar xêro.
O ômi é o predadô
e do pôcu qui restô,
num forma nem um cantêro.
As água tão puluída
os pexe si acabânu.
É água suja, fidida,
di tanto lixo boiâno.
Si o ômi num cuidá
a água vai acabá
daqui a uns pocus ano.
Intonce as Nação Unida,
qui criô essi programa
para conservá a vida
qui a natureza recrama.
Manda prantá uma muda
de arve, qui já ajuda
a terra qui a genti ama!
Vâmo todos dá as mão
im nome da natureza
que alimenta o irmão,
padeceno na pobreza.
Vâmo sarvá os animar
e as água fruviar
qui são de tanta beleza!
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
(Fernanda Xerez)
Temos que ser conscientes
Vamos lá, minha gente
Coibir a malvadeza
Eu aqui de Fortaleza
Dou o primeiro passo
Mantenham o compasso
PRESERVEM A NATUREZA
Neste 05 de junho ajudar
Uma linda árvore plantar
É uma forma de preservar
Usem de muita espeteza
Deixem logo de moleza
Façam a sua parte
Brinquem fazendo arte
PRESERVEM A NATUREZA
O poeta Airam Ribeiro
Me desafiou primeiro
E a menina Milla ligeiro
Chega esbanjando beleza
La Fuente com certeza
O quarteto vem completar
E vamos juntos conclamar:
PRESERVEM A NATUREZA
O FUTURU DA TERRA (FICÇÃO)
(Hull de La Fuente)
Um dia um filme eu vi
Cum a Terra du futuro
Ti agarantu, nem drumi
Embora fossi iscuru.
A super população
Recebia uma ração
Uns biscoitu muitu duru.
O povu andava ao léu
Num tinha habitação
Ninguém mais via u céu
Era só poluição.
Banhu elis num tomava
A chuva ácida matava
Mais qui bala di canhão.
Os legumi era plantadu
Em istufa protegida
Num tinha carni di gadu
Faltava muita cumida.
A água dessalinada
Vinha du mar intubada
Era mais morti qui vida.
Não havia mais floresta
A fauna toda morrera
Nem vozes para contesta
Tudo desaparecera.
O povu todu guiadu
Por soldadu bem armadu
Como boiada em carrera.
No tar filme num si mostra
si havia nascimento
mais a agonia exposta
num iscundia u sufrimento.
Uma tristeza sem nome
todos cum cara de fome
As vozes, puro lamento.
As cidadi eram abrigu
Feitus em baixu da terra
Pois lá fora era u perigu
pelas química di guerra
o sol num aparicia
era iscuru noite i dia
um terrô qui num incerra.
A fábrica de comida
fortis soldadus guardava
E a fila di genti sufrida
Us tais biscoitu isperava.
Si a fila diminuía
É qui o povu murria
E seus corpu “evaporava”.
No fim do filme si vê
Qui us difunto é transformadu
Numa pasta, num patê,
Depois em biscoito assadu.
Neste mundo chei di guerra
Esti é o destinu da Terra
E do homi desalmadu.
Respeite este planeta
u lugá dado por Deus,
antis queli si derreta
matanu us meus e us seus
respeite o meio ambiente,
os animais e a gente,
ou a tudo daremos adeus.
05/06/2012 10:57 - Teca
Sofre a mãe natureza
com filhos indiferentes
Tendo n'alma a rudeza
E um viver inconsequente...
Não sabem que assim fazendo
Vão semeando a morte
Ferem a mãe se esquecendo
Que vão morrer do mesmo corte...
05/06/2012 15:02 - Lydiene Maryen
Uma grande satisfação
Em ver esta página
Com pessoas tão conscientes
A enviar recados pungentes...
Nunca é tarde para aprender
Assim aprendo a valorizar
Vejo meu dever de preservar
Preciosa água e o Meio Ambiente
Para mais tarde não sofrer
Nossos queridos entes...
05/06/2012 17:56 - Jacó Filho
Uma explosão de consciência,
Daqui se espalha pelo mundo.
Conceitos simples e profundo,
Que ensinam as procedências,
Pro planeta ter sua essência,
Preservada e quem sabe juntos,
Livramos-nos de virar defuntos...
05/06/2012 17:51 - Chagaspires
Preservar a natureza
é fazer a vida continuar.
Do jeito que vão as coisas,
inté o mundo pode acabar.