ZÉ MUTUCA, O LADRÃO DE CALCINHAS

Como sempre leio

O que posso acessar

Me conecto na net

Começo interpretar

Toda noticia boa

Para a mente aliviar

Não consigo parar

De ver site informativo

Pois tem boa noticia

Com assunto criativo

Acontecidos na cidade

Ou no local de nativo

Sempre fico pensativo

Ao entender o assunto

Fale ele de política

Ou seja, lá de defunto

E baseando-me nisto

Eu sempre me pergunto:

Se você estiver junto

Do saci ou da cuca

Você teria a coragem

De entrar numa muvuca

Que estivesse nela

O doido do Zé mutuca?

Tento esfriar a cuca

Para por nas entrelinhas

E informar a vocês

E a todos os coleguinhas

Que o peste do Mutuca

E ladrão de calcinhas

Vejas se advinhas

Sua área de atuação

No estado das alagoas

Também mostre a reação

Revolta contra o fato

Deste terrível Ladrão

Qual a sua aprovação

Para este grave caso

Ocorrido em campo Alegre

De segurança em atraso

O cara roubou calcinhas

Até a flor de um vaso

Com ira eu extravaso

Este caso de moleque

Colecionador de calçola

Põe a sociedade em xeque

Roubando o varal da vizinha

Para fazer o que quer

E quando eu puder

Vou dá uma de Alfredo

Vou enfrentar o Zé

E desvendar o segredo

Fazer o povo entender

Que pode perder o medo.

Pena que não foi cedo

A prisão do meliante

Que roubava calcinhas

Para ficar elegante

Pois a noite ele usava

Para ficar estonteante.

Com seu desodorante

Escolhia qualquer cor

Vermelha, preta ou azul

Delas até bicolor

Dizia não ter cueca

Vestia elas com amor

Mas tudo como tem fim

Ele foi denunciado

Foi preso pela policia

Foi logo então algemado

Mas esta de vestir calcinhas

É coisa de abaitolado

Quando não afeminado

Flagrado fora então

Foi pego bem direitinho

Com o crime na mão

Com umas 2 mil pecinhas

Bonita é sua coleção

Disse não ter dinheiro

Para comprar cueca

Eitcha bicho nojento

Chegamos até fazer eca

Pois usando ele calcinha

Pensa ter perereca

Querendo ser sapeca

Travestido de mulher

Não quero fazer ofensas

Mas doente ele é

Ou é dodói da cabeça

Ou é doente do pé

Mas oremos com fé

Aniquilemos a doideira

Deste cabra desgraçado

Que fez esta besteira

Roubando as calcinhas

Muito linda e faceira

Mas em plena sexta-feira

Foi parar numa cadeia

Passar muita vergonha

Por esta coisa feia

Mas o sangue de homem

Não corre na sua veia.

Antes fosse roubo de meia

Este caso inusitado

De roubo muito estranho

Coisa de um viciado

Por peças de lindas fêmea

Ele fora denunciado

Também fora acusado

De roubar algum sutiã

Mas a sua preferência

Era usar calcinha da irmã

Sem dizer também

Que precisa de um divã

Nunca faça hã hã

Para não ser acusado

Para não ir pra cadeia

E nem ser algemado

Não cometas equívocos

Para serdes perdoado.

Pois Zé é um doente

Precisa é de tratamento

Por vicio por calcinhas

Que o deixa em tormento

Só fica bem tranqüilo

Aliviando seu tormento

Portanto vai um conselho

Aos que gostam de ação

Se for roubar calcinha

Melhor roubar é calção

Mas se tens vicio nelas

Perdoe-me meu irmão

Admira-la na razão

É coisa de quem adora

Mas pegar no que é alheio

Você vai preso na hora

Veja e deixe para lá

Aprecie e vá embora

Por isso digo agora

O roubo do Zé acabou

Não cidade não mais o ver

Correu ou se entocou

Vai usar as calcinhas

Pois cueca não comprou

Já eu digo uma coisa

Sem nenhuma distinção

Se eu não tiver cueca

Não usarei calcinha não

Pois se eu fizer isto

Serei tido como baitolão

Mas esta situação

Não é tão pertinente.

O homem usa cueca

A mulher absorvente

Sem dizer que entre os dois

A diferença ta na frente.

Mas o que é inerente

Ao uso da tal calcinha

É que o danado do ladrão

Talvez quis fazer gracinha

Usando a mais bonita

Dando uma reboladinha.

O povo tirou casquinha

O Zé Mutuca sumiu

Na cidade não se encontra

Para outra praça fugiu

Quando se procura por ele

O povo diz que não viu

O roubo a ele atribuiu

Toda a população

Porém lá na cadeia

Recebeu liberação

Partiu de lá às pressas

Sem nenhuma direção

E a grande confusão

Alastrou-se pela cidade

Pois o roubo das calcinhas

Não foi causo, foi verdade

Entregar o Zé sem nome

O cheira calçola sem maldade

Com 50 anos de idade

Ele passou vergonha

Fora desmoralizado

E do povo quase apanha

Mas ainda teve gente

Que andou passando banha

Agora se você sonha

Em fazer tudo direito

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Acredite nesta estória

Contada só do meu jeito.

http://tudonahora.uol.com.br/noticia/policia/2012/04/27/185075/para-uso-proprio-homem-e-preso-apos-furtar-2-mil-calcinhas-dos-varais-de-campo-alegre-em-alagoas