1912... 2012....2112

Mais um ano que se acaba

Mas a vida continua

Viveremos tempos bons

Novo ano se insinua

Dois mil e onze se recolhe

Dois mil e doze tá na rua

Esse ano já promete

É grande a expectativa

Será ano eleitoral

Os políticos já dão viva!

O onze já se despede

O doze dá coletiva

O doze é número par

Bom na numerologia

Ano que meu pai nasceu

Cem anos ele faria

Cem anos de Titanic

Que afundou naquele dia

Vai fazer também um século

Que o Bondinho foi fundado

Lá no Rio de Janeiro

Nos livros tá registeado

Teve também uma guerra

Chamada de Contestado

O Flamengo foi fundado

Naquele tempo distante

De timinho incipiente

Transformou-se no gigante

Crismava-se Lampião

Herói-Bandido adiante

Eu refresquei a memória

Relembrando do passado

E que dois mil cento e doze

Eu não esteja sepultado

Quero estar neste Recanto

Na velhice, no meu canto

Mas por vocês bem lembrado

Poeta de Branco
Enviado por Poeta de Branco em 31/12/2011
Reeditado em 01/01/2012
Código do texto: T3416221
Classificação de conteúdo: seguro