CANTILENA PELA PAZ
Clamo às Musas da Paz
Que me oriente agora
Neste meu Canto Pacífico
Diferente de outrora
Sou Poeta Mensageiro
Que, aqui, a Paz implora...
A minha Musa Mulher
Que conduz a minha verve
É essa Dama de hoje
Que tudo Sabe e Escreve;
Guia-me, Deu-me a Vida
- única Musa que serve.
Toda história registra:
Homem é para batalha;
A mulher ficava em casa
Porém, agora, trabalha
Até já foi para guerra
Mas, seu Amor se espalha...
...Por toda Humanidade
Rogando a todo segundo
Pra findar com a violência
Que causa um mal profundo
E destrói o inocente
Em qualquer lugar do Mundo
Não darei grito de guerra
Porque eu não sou guerreiro
Faço o meu Canto de Paz
Pois sou Poeta altaneiro
Canto mais Amor à Vida
Como Novo Justiceiro.
O Poeta não tem arma
Poeta usa Caneta
Escreve com Coração
Com a força dum cometa
Na Escrita tem poder
Para Salvar o Planeta.
Vejo que minha Caneta
Não pode ser uma arma
Porque toda arma mata
Minha Caneta Desarma
E faz a Sociedade
Livrar-se de todo Karma.
Caneta é para Vida
Arma é destruição
Escrevo minha metáfora
Em nome da Construção
Pro Bem e para Justiça
Em forma duma Canção.
Pois, não se deve gritar;
Grito é puro horror
Que se Cante com Beleza!
Porque reflete Amor
Para que a Humanidade
Supere a sua dor.
Há muitas dores no Mundo
Diante suposta Paz
Pessoas matam por Deus
E por bens materiais
Matam pra fazer justiça,
Não vêem que é demais.
É certo que há poetas
Revestido de guerreiro
Tal qual o velho provérbio:
É lobo sendo cordeiro.
Pode-se fazer metáfora
Mas quem é o verdadeiro?
Quem dará a sua face
Para o ímpio bater?
Como Cristo assim o fez
Sem receio de morrer.
Gandhi é não-violência,
Assim, conseguiu vencer.
Poetas e Poetisas
Deste Século Vinte Um
Eis então a Nova Era
Sejamos Todos Comum
Nessa PAZ UNIVERSAL
Sem exceção de nenhum.
Eis um Novo Paradigma
De a Paz se conquistar
Sócrates, Gandhi e Cristo
É tríade exemplar
Mas, hoje, muito mudou
Assim a Paz é Cantar:
Cante pra corrupção
Dos que promovem a guerra
Cante para todo Mundo
Que está sobre a Terra
Cante sempre com Amor
Que todo mal se Encerra.
Cante para injustiça
Da fome do seu Irmão;
Cante para vigarice
A qual usa seu patrão...
Pois Cante, porque o Canto
É a sua Oração.
Façamos o nosso Hino
Esta Bela Cantilena
Seja Ela a Bandeira
E também nosso Dilema
Uma forma de Oração
No Cantar deste Poema.
O Teor deste Poema
Tirará da depressão
E consolará a Alma
De quem perdeu seu Irmão
Pois abrirá sua Mente
E também seu Coração...
Meu Poema Canta a Vida
Dos que são discriminados
Dos meninos inocentes
Que vivem abandonados
Sem escola, sem carinho
Sem punição dos culpados...
Cantemos pra que não surja
Entre nós o inimigo
Que possa vir disfarçado
Dizendo-se ser amigo
Meçamos seu coração
Se há ódio - há perigo!
Muito há que duvidar
Da atitude humana
Muito se fala de Paz
Mas o ato nos engana
Pois a Fome é Capital
E ninguém vive sem grana?!
Todo cuidado é pouco
Dobremos nossa Atenção
Do que estamos fazendo
Em nome desta Nação
Cantando e trabalhando
Pela Paz e União.
Nem todos somos iguais
Perante mesma Idéia
Porém, em nome da Paz
Façamos nossa Odisséia.
Reunindo os Poetas
Numa grande Assembléia!
Sejamos Poetas Sábios
Repletos de Humildade
Que saibamos Discernir
O Bem entre a maldade
Tenhamos a ação Justa
Pra Salvar a Humanidade.
A Escrita tem poder
Mas depende da Ação
Nos cuidemos da falácia
Tal qual a contradição
Como fazem os políticos
Quando em corrupção.
Cada Ato, cada Ação
Tudo deve ser medido
Com atenção e cautela
Para que seja entendido
E nosso Ato de Paz
Ao Mundo seja Querido.
Quando isso acontecer
Daremos Todos os Braços
Todas as Nações Unidas
Entre Milhões de Abraços
E no Coração, na Alma
O Amor serão os Traços...
...Dessa Paz que Reinará
Por muitos e muitos Anos
Na Mente e no Coração
Da Terra com os seus Planos
De não existir mais guerra
E, sequer, mais Desenganos.
E em Paz Descansaremos
No outrora Paraíso
Que hoje sonhamos nós
Com o Amor mais preciso
Que fala meu Coração
Puro, Justo, com Juízo.
Natal é Terra do Sol
E também terra de Luz
Em se tratando de Paz
Só com o Cristo Jesus
Venham Todos os Poetas
Pois, Natal, à Paz Conduz!
Falo como um Filósofo
Mas, Coração de Profeta
Quero que Este Meu Canto
Dê à Luz a qualquer Meta
Voltada em Nome da Paz
Que aqui traz o Poeta.
Eu sou M. C. Garcia
Poeta como Vocês
Pois Vivo a Refletir
De quando será a vez
De o homem ser ele mesmo
(Tire o coração do esmo)
E deixar desse talvez...