ESTAMOS NO FIM DO MUNDO
E NÃO HÁ COMO NEGAR.


Vejo olhos marejados,
Corações dilacerados,
Tristeza por todo lado,
Quase a não se suportar,
Tragédia e calamidade,
Em toda sociedade,
Milhares de moribundos,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Vimos rios transbordando,
Morros se desmoronando,
Florestas incendiando,
Fazendo muitos chorar,
Frio e invernos prolongados,
O tempo descontrolado,
Está se invertendo tudo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

O crime e a violência,
É feito a sã consciência,
O reino da imprudência,
Parece aqui imperar,
Uma enorme correria,
Em busca por ninharias,
O homem pisa miúdo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Muitos tipos de doenças,
Desafiando a ciência,
Como grande pestilência,
Está a vida a dizimar,
Até a Dengue e Malária,
Que já foi doença rara,
Mata um cada segundo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Droga e entorpecentes,
Destrói os adolescentes,
Que se arriscam inocentes,
O maldito ser provar,
Em busca de tal prazer,
Fazem os seus pais sofrer,
Esse desgosto profundo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Quase não se ver verdade,
Deu-se cabo a honestidade,
É mais forte a falsidade,
No mundo a se propagar,
O homem enlouquecido,
Parece nem ter ouvido,
Faz qualquer um ficar mudo,
Estamos no fim de tudo,
E não há como negar.

A paz deu lugar a guerras,
É comum em toda a terra,
Com isso o homem se ferra,
Armas atômicas a fabricar,
Tendo falsas amizades,
Presos pela liberdade,
Cada dia vão mais fundo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Tornados e furacões,
Enchentes e inundações,
Vulcão em erupções,
Muitas vidas a tragar,
Todos temem o futuro,
Ninguém se sente seguro,
Mesmo sendo topetudo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Com tantas religiões,
Virou antro de ladrões,
Enganam-se multidões,
Brincando de se salvar,
Indulgências e heresias,
Faz-se da fé fantasias,
Da mentira oriundos,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Curadores e milagreiros,
Um engano verdadeiros,
Ver-se pelo mundo inteiro,
Multidões a enganar,
Usam partes da escritura,
Essas falsas criaturas,
Pra se dar bem fazem tudo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

Sexo e banalidades,
Encheu a sociedade,
Até em autoridades,
Está a se propagar,
Pedofilias e estupros,
Dos que se dizem eunucos,
Nesses crimes são fecundos,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

O planeta infelizmente,
Cada dia está mais quente,
Do norte ao ocidente,
Faz o homem desmaiar,
Por não achar solução,
Perde-se sem ter ação,
Nesse negócio absurdo,
Estamos no fim do mundo,
E não há como negar.

30/01/2011.
CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 30/01/2011
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2761475
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