NATUREZA MORTA. (um apelo a vida)
Permita nesse momento
Elevar meu pensamento
Para o meio ambiental.
Tanta beleza se espalha
Neste solo que agasalha
Esta flora natural.
A beleza que se encerra
Nesta tão bonita terra
No seu lindo alvorecer
O seu perfume irradia
Nos transmitindo alegria
E vontade de viver.
Este tão lindo pomar
Riquezas que Deus nos dar
Precisa ser protegido.
Enquanto a vida constrói
O homem vai e destrói
Este bem, imerecido.
Cultura, paz e amor
És obra do criador
Que lava a alma da gente.
Não sei por que maltratar
Este tão bonito lar
O nosso meio ambiente.
É bonito de se ver
A sementinha crescer
E preservar nosso solo
Devemos ter mais carinho
E tratar cada brotinho
Como criança de colo.
Esta graça, esta harmonia
Cada vida que a fauna cria
Saiba, tem o nosso sangue.
É lindo de se olhar
Este tão belo pomar
Riquezas do nosso mangue.
É preciso ver ativo
O meio ambiente vivo
A nossa flora erguida.
Destruir a natureza
Amigo, tenha certeza
É matar a própria vida.
Vales, rios e floresta
A tua grandeza é festa
A tua fauna é ação.
Cuide do meio ambiente
Ele faz parte da gente
Chega de tanta extinção.
É preciso preservar
A natureza é o lar
Da fauna que Deus criou.
É preciso construir
Desmatar é destruir
A obra do criador.
Trago um gemido no peito
Por não poder dar um jeito
Faço mau uso da pena!
Se perguntarem por que
Não saberei responder
Nem descrever cada cena.
Este céu que cobre ver
A natureza crescer
E aos poucos ser destruída
Dá pena ver em perigo
Quem não merece castigo
Sobre este solo estendida.
O que é que vais dizer
Quando teu filho crescer
E vê tanta hipocrisia.
Mostra o que aconteceu
E diz: Meu filho fui eu!
Que fez esta covardia.
Pense no futuro agora
E proteja nossa flora
Com maior dedicação.
Veja a vida que ela tem
Saberás que não convém
Esta vil devastação.
Contemplem com mais carinho
O cantar do passarinho
Audazes filhos do céu
Quantas belas criaturas
Nos tratando com doçura
E nós lhes tornando réu.
É preciso preservar
Com carinho lhe tratar
E lhes render devoção.
Vales, rios e cascatas
Que enfeitam nossas matas
Precisam de proteção.
O verde que ali cresce
Saiba que ele merece
Nosso reconhecimento.
Queria eu ser poeta!
Pra poder fazer seresta
A cada novo rebento.
Por isso digo de novo
Proteja cada renovo
Como o filho que é teu.
Pois quem é pai, sabe dar
Felicidade no lar
Ao filhinho que nasceu.
Pra que destruir a vida
Deixando ela esquecida
Num ato de covardia.
Só quem não tem coração
Provoca a desmatação
Destruindo o que Deus cria.
O Peba, o Tamanduá,
O Tatu, e o Gambá,
O Preá, e a Cutia.
A Rola, e a Codorniz
O Sabiá, a Perdiz
Todos têm grandes valia.
O Mico Leão Dourado
O Javali, o Veado
O Jabuti, o Vem-vém
É preciso preservar
Da natureza cuidar
É o lar que eles têm.
Quanta beleza se espalha
Neste solo que agasalha
Este verde varonil.
Este berço da cultura
Se erguendo com bravura
E nós lhe tornando vil.
Ver o homem destruir
Sem permitir existir
E causando grande mal.
Ver tanta poluição
Trazendo a devastação
Para vida e o vegetal.
Com suas alterações
Tantas modificações
Como ataquem de uma fera.
Não vê que estão acabando
Muito rápido transformando
Afetando a Biosfera.
Parece que estou ouvindo
Da natureza o gemido
Com pouca respiração.
Estar morrendo, coitada
Nesse instante sufocada
Com tanta poluição.
Sofre rios, sofre flora
Lamentação de quem chora
Pedindo pra existir
Porém eu não sei plantar
Nem cuidar, e nem aguar
Só aprendi destruir.
Mas espero que um dia
Todos com mais alegria
Tenham mais compreensão.
Cuidando com mais amor
Cada broto, cada flor
Sem tanta destruição.
O lixo tenha um rumo
Os produtos de consumo
Tenham um lugar reservado.
Todos tenham seu lugar
O que não for de enterrar
Que possa ser reciclado.
Esgotos a céu aberto
Que tenham um lugar certo
Para poder despejar.
Fábricas a contribuir
E nunca mais poluir
E bem da flora cuidar.
Este é o meu desejo
Digo, repito e almejo
Insisto na tentativa
Levarei rosas colhidas
Sorrirei na despedida
Orvalhos terão no fim
Não chorarei na saída.
Alivio terei no peito
Lírios colherão a eito
Vidas terão mais lazer;
Esse será o final
Sorrirão por merecer.
Fim
O desrespeito a natureza é a causa de todas essas calamidades que RJ, SP, e o resto do país estar vivendo atualmente.