Continuamos com os nossos cordéis a brincar com brasileiros de nomes diferentes, sem qualquer outra intenção a não ser divertir de maneira sadia.

AAABBCCB

Os nomes são os seguintes:

Faraó do Egito Sousa
Fedir Lenho
Felicidade do Lar Brasileiro
Finólila Piaubilina
Flávio Cavalcante Rei da Televisão
Francisco Notório Milhão
Francisco Zebedeu Sanguessuga
Francisoreia Doroteia Dorida
Fridundino Eulâmpio
Fraternidade Nova York Rocha

I

FARAÓ DO EGITO SOUSA

Adorava uma lousa

Pra escrever qualquer cousa

Só fazia garatuja

Mas a professora intruja

Não se lixava pra nada

Ficou desmoralizada

Com a cara de coruja

II

FEDIR LENHO era brabo

Na vida talvez um nababo

Só não comia quiabo

Que sujeito bom de tiro!

Cabra legal que admiro

Nunca errava o alvo

Seu cabelo era calvo

Da mulher tinha suspiro

III

FELICIDADE DO LAR

BRASILEIRO de invejar

Gosta de muito rimar

A poesia é seu fraco

Rima leão com macaco

Todo mundo acha graça

Ouvindo essa desgraça

Ninguém pode dar pitaco

IV

FINÓLILA , uma santa

PIAUBILINA espanta

Quando usa sua manta

Assusta que faz horror

E quem não tiver pavor

Diga logo que não medra

Atire a primeira pedra

Por Deus, Nosso Senhor

V

O FLÁVIO CAVALCANTE

Sempre que foi um gigante

Andava só pra diante

Era REI DA TELEVISÃO

Não tinha bom coração

Discos ele os quebrava

Sendo ruim não vingava

Era grande a coação

VI

Senhor FRANCISCO NOTÓRIO

Registrou-se no cartório

Dono ficou dum empório

Que valia um MILHÃO

Parecia um bobalhão

Brincava tal qual criança

Quando enchia a pança

Dava tiros de canhão

VII

O FRANCISCO ZEBEDEU

SANGUESSUGA e judeu

Onde foi que se meteu

Certo que pulou o muro

Então ficou em apuro

Por causa de um cachorro

Foi quando disse eu morro

Mas levo um comigo, juro!

VIII

FRANCISOREIA DOROTEIA

DORIDA de cefaleia

E também de dispneia

Era febre e sudorese

Senhora que se preze

Do marido se afastou

O homem que sempre amou

Viajou na maionese

IX

Tinha tal de FRIDUNDINO

EULÂMPIO, nordestino

Que era um paladino

Dos pobres lá do sertão

Parente do Lampião

Um bom craque na peixeira

Aparentava leseira

Nunca ninguém pôs a mão

X

A FRATERNIDADE NOVA

YORK ROCHA uma prova

Salvação sempre renova

Pro bem sim e pro mal nada

Confraria resignada

O povo sempre dizia

Valei-me Santa Luzia

Minha vista tá borrada

Em revisão.