Feminismo interior

Gosto de rir lá por dentro

De situações imaginar

Em meu secreto pensamento

Está um tesouro sem par

Adoro a liberdade

Que Deus deu ao coração

Ninguém jamais a invade

Não adianta ser machão

O pensamento é sagrado

Ele é inviolável

Por isso se me desagrado

Nele fico, inabalável

Dizem que falo demais

Isso parece incomodar

Não me importo, pois jamais

Haverei de me calar

Deus me fez sob medida

Para eu sobreviver

Se eu mudar a “pedida”

Vou me dar mal, “pode crer”.

Se rio, a um incomodo

Se não o faço, me dano

Concluí que o errado

É eu ficar me culpando

Brinco muito, me esbaldo

Assim eu sou mais eu

E no íntimo aplaudo

O que a vida me deu

Sou feliz quando sorrio

Quando sonho acordada

Essa de sermos mais frios

É fria, não ta com nada

Não quero mudar em mais nada

Nem ceder, nem mais um pouco

Prefiro ser criticada

A me tornar mais um louco

Sei que sou bem desligada

Esquecida, desatenta

Sou mesmo destrambelhada

Nesta vida turbulenta

Se não sirvo... passe bem

Aceito os defeitos meus

E já de antemão eu adianto

Um franco e largo adeus

O viver é engraçado

Tem que ser bem desprendido

Se tomar um rumo errado

Estará tudo perdido

Uma coisa vou dizer

Com toda sinceridade

O melhor a se fazer

É prezar a liberdade!

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 23/01/2005
Código do texto: T2250