O dia seguinte

Tudo aparentemente estava tranquilo, mas estava alerta, pois logo a noticia da morte daquele verme se espalharia pela provincia e deveria estar preparada pra isso, mesmo sabendo que não houve testemunhas.

As horas se passaram e meu Conselheiro realmente não apareceu, penso que os Deuses me abençoaram atendendo o meu pedido, teria mais tempo para pensar sobre ele, mas a coisa não foi tão simples assim, logo me chamaram com urgência, e poderia imaginar o porque, mas me mantive calma, afinal frieza era o que mais tinha.

Chegando ao centro do vilarejo, fui levada direto para a carceragem, o que me deixou muito inquieta e fui direto falar com o oficial que aguardava minha presença, não esperava o que encontraria lá, e tive de pensar rapido, para que um inocente não pagasse pelos meus erros, la chegando fui recebida pelo responsavel, que me levou ate a carceragem, mesmo sem entender o acompanhei.

Lá chegando para minha surpresa encontro Marduk, aprisionado, então descubro o verdadeiro motivo, da minha presença lá.

Senhora, desculpe-me incomoda-la mas esse indivíduo, disse-me que és teu funcionario, mas não acreditei, porque não o conhecenos!

Senhor, confirmo que o Sr. Marduk é meu Conselheiro particular, e me responda porque ele esta preso, qual a acusação?

Senhora, com todo respeito, houve uma morte suspeita no vilarejo vizinho e todos os estrangeiros são suspeitos e como ele não tinha alibi, o prendemos, mas como citou o nome da Senhora, achei melhor verificar.

E fez bem, agora peço que o liberte, porque é um equivoco, ele não matou ninguém, é de minha maior confiança.

Perdo-me Senhora, mas ele não tem alibi, não poderei fazer isso.

Engana-se tem sim, ele passou a noite em minha mansão, ao meu lado, e de manhã saiu para cumprir algumas de minhas ordens, duvidas de minhas palavras?

Senhora, ele não me disse nada disso...

Liberte-o , agora ! Vai desafiar minha autoridade?

Mas...

Nem mas nem meio mais, liberte-o ou sofrerá as consequencias, informarei aos superiores da Corte, sobre sua má conduta.

Dizendo isso ele ficou receoso e liberto Marduk, não poderia deixa-lo pagar pelo meu erro, precisava tira-lo de lá o mais rápido possível, afinal sabia quem tinha assassinado, e não foi ele.

Então o carcereiro o libertou, mesmo não gostando da situação, Marduk me acompanhou em silencio, não sabia o que passava em sua mente, pois não conseguia invadi-la como fazia com todos os humanos, achei melhor deixa-lo com seus pensamnetos que tentar dar explicações maiores.

Chegando a mansão, disse-lhe que tomasse um banho e tentasse descansar, depois falariamos, e assim foi feito, na hora do almoço já estava refeito do mal entendido.

Sentado a mesa ele apenas me observava, como se aguardando o momento certo, para me questionar sobre os acontecimentos, falamos sobre tudo, menos sobre o que ele realmente queria saber, terminamos o almoço, não poderia mais postergar o assunto, então convidei-o para darmos um passeio ho jardim, não seriamos incomodados la, e fui direto ao assunto.

Incomodou-se por dizer que tinha passado a noite em minha mansao?

Não Sra. Watson, apenas penso que se expos demais, não foi adequado, e como pode confiar em mim, saber que não fui eu o assassino?

Me expor não é problema, eles não tem nada haver com minha vida, e outra, sei que não foi você que assassinou aquele homem, não deixaria você pagar pelo o que não fez.

Como sabe?

Apenas sei.... isso não vem ao caso, meu querido, importante que esta livre de qualquer suspeita agora, não se preocupe com mais nada, mas cuidado por onde anda.

Tomarei Duquesa, mas ainda não entendi porque se expos.

Simples... não gosto de injustiças, tiraria você de la de qualquer maneira, tenha certeza disso, sorte que o encarregado sonha com um cargo mais alto e não ia arriscar me contrariar, agora mudemos de assunto, para assuntos mais agradaveis, gostaria que conhecesse a propriedade, que tal um passeio a cavalo?

Seria apropriado.

Dizendo isso seguimos para o local onde nossos cavalos já estavam preparados, mostrei a propriedade a ele, parece que gostou do que viu, não tocamos mais no assunto sobre o ocorrido, naquela manhã, e tudo transcorreu como deveria ser.

Depois de apresentar minha propriedade me recolhi, e deixei-o com seus pensamentos, que por um momento me pareciam completamente confusos, mas não queria mais perguntas naquele momento.entao me recolhi a meu escritorio procurando algo para ocupar minha mente naquele momento.

Mas minha paz não durou muito tempo, logo bateram a minha porta novamente, mas dessa vez era meu conselheiro, então passamos a tarde conversando, e o orientei a trazer seus pertences para minhas terrasm estaria mais seguro aqui, com os ultimos acontecimentos.

Ele não quis aceitar, mas o fiz ver que era bem mais seguro naquele momento, com tantos acontecimentos, então meus servos o acompanharam ate sua residencia e o alojaram na casa ao lado, onde ele teria total privacidade, era o melhor a fazer.

Depois que o vi, devidamente alojado fiquei mais tranquila, não confiava em humanos, eram capazes de culpar qualquer um, para se livrarem de algo que não entendiam, e aqui nada poderiam fazer contra ele.

Condessa Drakon
Enviado por Condessa Drakon em 18/07/2016
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