A era das Infelicidades

O que eles diziam? Seja livre! Livre como um pássaro cadente. Olhe pra mim agora,olhe pra você agora.Quem é livre? O que significa LI-BER-DA-DE? Certo vez li no livro dos mistérios que todo homem é livre, mas hoje essa palavra me incomoda...não te incomoda?? Que grito é esse, que some na imensidão de gente e afoga todas as coisas?Oh! Que bela dinastia essa,somos povo sem nada e um nada sem povo,me diz ai,encontra nisso liberdade e me conta o que vês,mas...Seja honesto!

Outra palavra bonita, mas...intrigante.DE-MO-CRA-CIA é assim mesmo? Néfilos, tu sabes que não minto, tal qual essa palavra tão foneticamente sonora nos promete o alvorecer dos lírios de Verissímo,não fazes graça pois não TEM! Vá! Bem longe voe e descubra o que ela é,se ela existe e me conte certo?

Mas moça, tu é tão radical, és tão ingênua e literária... não ria,só chore a misericórdia das perguntas.Sim das perguntas! Maldita LI-TE-RA-TU-RA! Opa! Essa eu conheço muito bem, nela há até um certo “Q” de liberdade e democracia não acha? Agora sim,achamos um sentido dentro do nevoeiro amigo...Oh! mas que coisa,mesmo ela (a literatura) em sua pureza de alma não consegue ser livre. O choro incontido, é a dor que se esvai nas palavras de um literato.

Andressa Takao
Enviado por Andressa Takao em 02/01/2014
Código do texto: T4634319
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