DOSSIÊ: MEMÓRIA DOS DESAPARECIMENTOS

Em conversa com um velho da antiga, como dizem, e que atuou em bastidores da segurança, antes de sua morte, por efizema pulmonar, segundo legista, enquanto, degustávamos um charuto, ele me deu uma aula de história e inicial assim.

“A história do Brasil é fundada por hábitos antepassados cujas práticas começam com índios e saber demais ou sobre o que não deve, sempre trouxe problemas nas relações. Assim sem os primores de uma retrospectiva histórica, que assinalem fontes bibliográficas, vou me deter a memória do que pude conhecer por meio de vivências, livros e suspeitas populares.

Contam que numa aldeia havia um segredo, e ninguém poderia saber senão líderes.

Certo dia uma mulher chegou ao pajé e contou sem saber que era um segredo. O Pajé contou ao cacique que contou ao morubixaba ( o Tuxáua), chefe maior e este providenciou com os guerreiros o extermínio dos sabedores. Foi uma carnificina e segundo o índio narrador, todos e todas morreram e ninguém ficou para contar a história, embora, não sabemos como ele, o narrador, soube já que morreram todos e todas embora depois de ter comentado sobre este acontecimento, morreu.

Na história do cristianismo, contam em livros que no auto clero, era prática comum se compor dossiês secretos que só eram exibidos seus conteúdos quando por ocasião da indicação de um nome para um cargo de relevância ou para ser utilizado com recurso para negociação de favores, já que não sendo todos nós perfeitos ou perfeitas atos escusos, são mantidos em segredo até a hora “H”.

Sendo conhecedores sobre a vida e atos escusos de muitos, os levantadores biográficas da Igreja, em dado momento sabiam demais e quando negociavam em benefício próprio, nem sempre eram felizes e muitos bispos não chegavam ao seu destino.

Ao longo da história parece que estas medidas foram tomadas em um segmento bastante amplo e o mito de Jesus alude sobre alguém, um homem, que sabia mais que fariseus e sem dizer que o ensinava, armaram uma cilada e cumprindo o ditado que diz que “inimigo não trai”, Judas, realizou este feito e o mito ficou imortalizada e só ressurge, imortal na memória popular de nossa gente.

No tocante a educação doméstica, mães, que não são todas, normalmente, exercendo seu poder sobre filhos e as vezes tendo filhas com parceiras de suas ações condenáveis, matam o direito de expressões do mesmos sobre seus atos matutinos e /ou verpetinos e aí de quem contar ao pai.

Nas escolas, os alunos que sabem ponto de discutir conteúdos apresentados por professores, são, não todos, pressionados, e muitos tiveram a nota reduzida, na disciplina por perseguição, matando assim a ascensão de algum comentário que possa ameaçar o lugar do Mestre ou Mestra na direção pedagógica.

Se numa empresa, algum funcionário ou funcionário conhece mais e melhora que seus superiores, normalmente se não apresentar limites, são demitidos ou demitidas em especial com a fachada de que há contenção de despesas, mas antes pressionam e matam um talento, que para eles, os superiores, foi indesejável.

Acabar com uma empresa é simples, em especial se tem , por marketing reverso, por exemplo seus protos e custos decompostos e revelados por grandes outras empresas que infiltram, em alguns casos, funcionários para levantar dados, repassa-los com segurança até o dia do golpe letal.

Na política, não é diferente e já no Brasil temos casos como o do PC Farias, em 1996 que ainda em vida, sabia que iria se executado em algum momento, e seu ao lado de uma mulher que foi exposta.

Não sendo este caso, anteriormente citado, o exemplo de que por meio do homicídio se resolve alguns problemas, percebemos que já sempre algo omitido nas investigações e por meio de alguma orientação, suposta, o caso não segue por falta de provas.

Ataques cardíacos, tiros e acidentes de carro, helicópteros e aviões, são muito comuns embora hajam episódios nos quais os corpos não são encontrados, mas no dia que a tecnologia, expuser algum recurso de sondagem aérea, entre poitas e moitas, no mar e em terra com matagais, corpos possivelmente poderão ser encontrados, salvo se for dissolvido em algum substância ácida.

Na relação dos grandes líderes nacionais temos, em comentários a boca pequena, que Juscelino Kubistchek, teria sido assassino com fachada de um acidente.

Longe de encerrar o segmento que me parece cultural, de se matar ou “prejudicar”, pessoas por saberem demais, no mundo a sociologia do crime, já se conta que pessoas no meio da bandidagem, maram para queima de arquivo e ainda tocam fogo no corpo para não se deixar provas ou caminhos alternativas para descobertas.

E postas em ordem cronológica as mortes que no meio de nosso povo foi comentada, com suporte em nossa ignorância com sendo pensada, temos:

1954 d.C – Presidente Getúlio Vargas ( suicídio por tiro )

1967 d.C– Presidente Castelos Branco ( acidente de avião )

1976 d.C– Presidentes Juscelino Kubistchek ( acidente de carro )

1985 d.C– presidente Tancredo Neves ( Infecção generalizada, segundo disseram )

1987 d.C- Luís Eduardo Magalhães ( Infarto )

1992 d.C– Senador Ulisses Guimarães ( Acidente de helicóptero )

1994 d.C– Empresário Pedro Collor ( Câncer, rapidamente desenvolvido: Metanoma Malígno )

1996 d.C– Empresário Paulo Cesar Farias ( Suicídio por tiro,... )

2014 d. C - Economista e político Eduardo Campos ( Acidente de avião )

2016 d.C – Juíz Teori Zavascki, responsável pela Operação “ Lava á jato “ ( Acidente de avião )

Se bem observado, em 62 anos a média foi de 6,2 anos, (quase sete ? ), para que haja uma morte. Assim, sem superstições medíocres a próxima , quem sabe(?) venha a ser em 2023 d. C, ano no qual estará no cenário da política algum nome que hoje, possivelmente, já sabem que será, que vencendo a contra gosto, sucederá ao mandato de vigente, mas sempre depois do Cristo (d. C ), que aliás, poderá ser personificado no final do mandato quando um, quem sabe, Vice,.. assumirá, como foi com Sarney, Itamar Franco e Temer para que nosso povo não ficasse em um líder de peso e sem governo”.

Bem,.. depois de ouvir tudo isso, e termos degustado alguns “Monte Cristo”( charutos ) , agradeci pela aula magistral e me despedi com saudades. Como foi bom conversar com ele. Que Deus o tenha.

Sandive Santana / RJ.

Sandive Santana
Enviado por Sandive Santana em 20/01/2017
Reeditado em 21/01/2017
Código do texto: T5887649
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