O charco

Enquanto caminhava despreocupadamente

Me ocorreu um trágico acidente

Mergulhei o tornozelo num charco

De águas turvas e tranquilas

A superfície, um espelho de cor âmbar

Que refletia o bosque e a luz do luar

A sensação cálida da água me distraiu e

Não reparei que havia me enfiado num covil

Foi tarde demais quando percebi

Uma serpente preta a desferir

Imediatamente o sangue verteu quente e espesso

Enquanto o veneno ascendia rumo ao coração, travesso

Leonardo Castro
Enviado por Leonardo Castro em 17/12/2022
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