A Casa do Pesadelo

Jonas era um rapaz que morava em uma casa distante de tudo.

Para ir ao mercado, tinha que andar 3 quilômetros, fora que não passava transporte perto de sua casa.

Vivia nessa casa há 5 anos e já estava cansado de morar ali.

Certo dia, voltando de seu trabalho, viu um anúncio em um cartaz de uma casa que estava alugando por um valor muito barato. Logo o rapaz ficou curioso para saber onde era, e assim, resolveu ver a casa.

De início, achou estranho, pois era um lugar muito tranquilo, perto de tudo e cheio de áreas verdes por um preço muito acessível.

Mesmo assim, decidiu ficar com aquele imóvel. Fechou negócio com o dono, um senhor que aparentava ter uns 70 anos e era pálido.

No dia de sua mudança, Jonas estava ansioso para estrear sua nova residência.

Com o passar dos dias, o rapaz se sentia muito satisfeito, pois era tudo o que ele sonhava. Morar próximo de comércios, ponto de ônibus e em um lugar sossegado.

Porém, estava tudo muito bom pra ser verdade. O lugar era tranquilo até demais.

O tempo foi passando e Jonas começou a ouvir vozes de pessoas conversando dentro do imóvel todas as madrugadas.

Não dava pra entender o que as vozes diziam.

Apenas se ouvia o som.

Assim, sempre que ouvia, o rapaz meio temeroso ignorava e voltava a dormir.

Numa noite chuvosa, Jonas em meio ao barulho, criou coragem e resolveu ir verificar os cômodos da casa a fim de desvendar o mistério.

Anda lentamente procurando saber especificamente de onde vem as vozes.

Procurara em todos os cômodos e nada de achar algo, exceto uma última porta a qual estava fechada.

Então, o rapaz se aproximou e, devagar, foi abrindo a porta até que adentrou no cômodo, que para sua surpresa, tinha apenas um caixão fechado.

Logo, sentiu um calafrio percorrer a sua espinha e começou a suar frio.

Nesse momento, decidira ligar para o dono do imóvel e uma mulher atendeu.

- Por gentileza, quero falar com o seu Humberto. É urgente!

- Você está de brincadeira?! Humberto é o meu falecido marido, morto há 5 anos.

Jonas não acreditou no que ouvira e ficou em pânico.

Desligou o telefone e correu em direção ao caixão para abrí-lo.

Quando abriu, não havia ninguém. Apenas um bilhete que dizia: "Bem vindo ao meu mundo!"

De repente, Jonas sentiu uma cutucada em suas costas, e quando se virou, pôde ver aquele senhor pálido, com os olhos brancos e dentes afiados grudar em seu pescoço até o enforcar, e em seguida, arrancar seus olhos em uma mordida sedenta.