A maldição do beijo de amor - part. ll

"Se desejas a morte controlar, não tenhas sentimentos tolos. Sentimentos são a vulnerabilidade da derrota, mas a falta deles podem a sua queda surgir ou no controle de tais, talvez tenhas..."

O Mestre lhe deu a mão e atravessaram juntos um reflexo paralelo d'entre o tempo e o espaço. Algo ensurdecedor e tão absurdo de ser contado, com um obscuro mais intenso e infinito que o eco na velocidade da luz. Os olhos de Isabel, ali diante à tudo, estavam admirados e fascinados... Ela em uma pureza singela, qual parecia uma criança com admiração, ficava rodado bem devagar em 360°... Para ter noção da realidade.

Isabel abria e fechava os olhos para ver se realmente era aquilo que via, pois o lugar era o inverso de tudo qual pudesse imaginar. A perfeição era estampada e refletida sem nenhum pudor. Dentro de um portal onde muitas pessoas tinham vidas em movimento e elas não enxergavam uns aos outros. Uma população cega e bem evoluída. Sendo tão absurdo e ao mesmo tempo fantástico. Ninguém podia ver e assim, estavam salvos do pior de todos defeitos na humanidade do outro lado do reflexo. Eles enxergavam por transmissões de energias, quais eram intensas e faziam um eixo de solidificação ao poder e a liberdade de cada um. Talvez ninguém gostaria de estar em um lugar assim, mas eles construíam tudo com perfeição e união.

- Você me trouxe aqui para enxergar que o ser humano quando vê em demasiado, necessita rédeas maiores que a força, não é?! Esta civilização somente é unida por falta de inveja e ambição. Certamente eu posso cegar à todos no meu Reino, seria cruel e um tanto tolo para minha condição de Soberana. Como teria soldados e serviçais tão úteis na cegueira tão inútil?!

- Não necessitas cegar fisicamente. Porém, no intuito correto e com a determinação psicológica programada na mentalidade aguçada de todos, podemos na divergência imatura, ter milhões de cegos alienados na indução verbal. Isto se, você desmerecer algumas qualidades dando a visão em sentido da ajuda, faz uma evolução e demonstra que se importa para o crescimento de todos. Você consegue manter o controle somente dando a cegueira mental, mas corre riscos de um dia cair em uma emboscada, caso tenha o desejo de amar alguém além de você.

- Compreendi, mas todas às pessoas são cegas aqui?!

- Não. Este é um dos infinitos reflexos que posso atravessar e brincar uma vez ou outra. Eu posso apagar a vida e segurar por capricho se o meu desejo se esvair em uma luz perdida. Não vou fazer isto agora. Vamos retornar para a floresta, pois terás que me ajudar à caçar nossa comida do jantar.

Eles deram as mãos e atravessaram o portal no reflexo negro do Lago.

Isabel viu que o homem não era uma piada ou um lunático que surgiu em seu Reino. Ela era detalhista e tinha uma fome de conhecimentos, cujos seriam seu alimento em um futuro suposto e inevitável. Ao observar cada movimento que fazia ou palavra que ele pronunciava, podia atingir uma meta de controle. Porém, não conseguia ler os pensamentos dele como assim fazia com às pessoas comuns.

Ambos conseguiram caçar um porco do mato e ao estripar aquele animal na frente de Isabel, seus olhos mudaram a cor. Uma energia lhe chamou por ondas magnéticas e ela atravessou por 5 segundos os pensamentos dele. Ao perceber a sua vulnerabilidade, ele fechou-se novamente com fúria e a empurrou bruscamente para outra direção. No impacto Isabel levou um choque e não pode continuar dentro dos pensamentos de seu Mestre.

Ele deu risadas dizendo que não era tão fácil, mas saiu furioso jogando o animal morto em Isabel.

Isabel levantou com o animal morto e em seus braços o carregou até o Castelo. Chegando na cozinha jogou com toda a força e raiva sobre a mesa, ordenando Rosa a cozinheira, que desse um sabor agradável à carne caçada. Rosa era uma mulher com cabelos castanhos, pele de pêssego, rubros lábios carnudos e olhos verdes esmeralda, cujos brilharam assustados ao ver a sua Soberana toda suja de sangue.

Isabell subiu aos seus aposentos e foi banhar-se, pois suas vestes estavam fedendo ao odor selvagem e muito sujas das manchas sanguíneas do infeliz animal estripado, pelo seu maldito Mestre. Ela não suportava ver sangue, mas manteve a frieza ao vê-lo matando com tanto sadismo aquele porco do mato.

Logo depois, houve o jantar e Isabel estava vestida com um belíssimo vestido azul mediterrâneo, com um colar em pérolas trazidas do Atlântico e os seus cabelos vermelhos, estavam soltos ao delicado perfume das flores da alfazema, com alecrim e capim limão. As ervas e flores eram todas plantadas nos jardins de seu Castelo. Tudo para produzir essências convidativas e instigantes em diversos estados de humor dos seres humanos. Karl era um alquimista nórdico e sabia agradar a sua Soberana, pois jamais errava uma essência e também aprendia com ela à modificar misturas em pequenas gotas de algumas flores venenosas. Isabel era perfeita na identificação e precisa na quantidade.

O porco do mato estava à mesa...

Ele foi assado em um tempero de ervas verdes e frescas. Havia cerveja egípcia em uma composição de azeite, mel e sal. Em volta dele muitas frutas silvestres e pães feitos com o trigo mais puro do Reino. A bebida servida foi um delicado vinho, cujo teor era inigualável à todos os vinhos existentes, pois era de uma fabricação detalhada e refletida em uma fermentação vinda da experiência de Padres camponeses. Somente eles sabiam a hora exata do engarrafar e seu descanso era comandado por Isabel, cujo o lado experiente vinha de seus estudos nas plantações e solos férteis. Ela sabia a temperatura exata para cada coisa e os vinhos eram todos enterrados nas lamas do pântano. Um lugar onde habitava o Crocodilo de um olho só. Um animal imenso e ferozmente faminto.

- Excelente e fantástico vinho!!! Realmente sabem como fabricar algo tão instigante quanto ao sangue!!!

- Sangue?! Acho meio exagerado comparar nosso vinho com algo que em minutos entra em putrefação, não acha?!

- Não. Eu sei que muitos de seus serviçais, morrem dilacerados nos dentes do Crocodilo... Tudo para buscar suas garrafas tão preciosas no pântano. Isto é, a morte é algo delicioso para mim!!!

- Você me aborrece!!! Tem alguma esperança que eu sofra com tudo quê, diz?! Eu não te suporto!!!

- Se desejas a morte controlar, não tenhas sentimentos tolos. Sentimentos são a vulnerabilidade da derrota, mas a falta deles podem a sua queda surgir ou no controle de tais, talvez tenhas a tão surpreendente e esperada grandeza, cuja lhe trará o triunfo da glória e a satisfação em me aturar!!!

O Mestre deu um sorriso sádico e olhou nos olhos de Isabel, que pouco se intimidou. Com um sorriso mais sádico, ela levantou um brinde aos mortos e saudou o seu vinho, derramando no meio de seus seios brancos e apertados ao seu espartilho vindo de terras francesas.