A BATALHA DAS TREVAS - PARTE II - Capítulo XIII

XIII - A segunda parte da reza

Luana e Bartolomeu continuavam a caminhar quando avistaram algo parecido com um templo quase todo enterrado pelas areias que no deserto. Estavam prontos a escavar, porém uma ventania tomou conta de um local, como algo que não queria que aquele templo fosse descoberto por ninguém.

Luana e Bartolomeu foram persistentes e conseguiram escavar até achar uma abertura que coubesse a entrada dos dois, ao entrarem embaixo no templo viram um lugar sombrio onde estavam gravuras de Lilith, Baalberith e etc. Na entrada estava escrito “curve-se diante da Deusa”

Começaram a vasculhar aquele palácio macabro que parecia estar cheio de almas que procuravam a luz, ao andar entraram em uma sala onde havia um trono feito de ouro maciço, ao caminhar de ambos atrás do trono encontraram uma urna que estava um pouco violada, então não foi difícil abri-la e lá constava um pedaço de pergaminho já meio velho e escrito em latim, tudo levava a crer que era a segunda parte da reza, mas o que será que fazia uma reza em um templo desse? Coincidência ou equilíbrio?

Pegaram aquele pergaminho e saíram o mais rápido possível daquele templo macabro que só trazia sentimentos de tristeza e foram para o acampamento.

Naquela mesma noite Luana tem um pesadelo com seu filho, onde ele dizia que Danglei não permitia que ele desperta-se de seu sono profundo, Luana acorda assustada e diz para si própria “precisamos ir rápido”

Na outra Barraca estava Bartolomeu que mais do que depressa sai dela em direção a de Luana, gritando:

- Luana!Luana! Eu consegui decifrar o que está escrito nesta segunda parte da reza!

- Não acredito! Pelo amor de Deus me diga o que diz nela?

- Bom juntando as duas partes a reza está assim “ Deus todo poderoso criador do céu e do mundo ajudai-nos a percorrer esse deserto de escuridão e a esse lugar obscuro que esta a preencher a nós e faça com que o vento...” daí pra frente não tem mais – disse Bartolomeu um pouco sorridente.

- Meu Deus! Ainda é difícil para eu acreditar que meu filho carrega o próprio demônio dentro de si, em vez de ficar cada vez mais feliz, fico cada vez mais triste ao ver essa situação.

- Calma Luana, eu sei que é difícil acreditar em tudo isso, mas tente se concentrar na melhor forma de ajudar seu filho, então vamos pensar nessa dica, onde existe um lugar onde venta muito?

- Deixe-me ver... – disse Luana em um tom desesperado – talvez o Alasca? Esse local é conhecido por suas fortes tempestades de neve e ventania, talvez seja lá, certo?

- Pode ser sim Luana, Vamos para lá, conheço uma equipe que pode nos ajudar lá.

Uma forte chuva atinge a região em que estavam, Luana com medo pede para Bartolomeu dormir em sua barraca para na manhã seguinte irem em direção ao Alasca.

No dia seguinte Luana e Bartolomeu se encaminham rumo ao Alasca, já fazia dois anos e quatro meses que Flavio estava em coma e faltavam apenas sete anos para o soar da última trombeta e a liberação do demônio, Luana seguia como louca atrás das rezas para libertar seu filho deste mau que o perseguia.