O Espelho Macabro

ALÉM tinha uma entrega para fazer, era um espelho, acreditava ele. Mas para isto, sua função era a de atravessar toda a cidade e deixa-lo na casa de uma devota de São Roque. Porém não seria uma travessia fácil, havia boatos de que estavam deixando alguns cães para morrer no meio do caminho, e seria decisão dele, saber quando conseguiria carrega junto com a encomenda.

Começando sua jornada, ALÉM, percebia que a cada cão que pegava, a entrega tremia. Quando pegou o primeiro, até se assustou, mas no terceiro e achando que já poucos ainda viriam, seu espírito estava mais brando, sossegado. No entanto, nenhum cão, para sua surpresa encontrava-se em seu caminho.

Em sua casa, no outro lado da cidade, a devota de São Roque acamada, não expressava que aqueles pobres cães largado para morrerem nas ruas da cidade ainda estavam passando pela mesma situação, a de estarem sendo deixados enfermos a deriva, a própria sorte.

Com a entrega e os cães, ALÉM, se aproximava da casa da devota, e logo descia de seu carro, saindo para tocar a campainha. Depois de ter tocado a campainha, a devota saiu para atende-lo.

- Boa tarde. - Disse ela.

- Boa tarde. - Respondeu ALÉM.

- Entre e traga os cães e a entrega.

ALÉM, entrou com a entrega e os cães. Logo já se encontrava na sala, atendendo o pedido de colocar os cães no quintal e abrir a entrega. Ao abrir a entrega, teve uma surpresa, esta tratava-se de um quadro enorme de com os três cães, cada um dos cães, sem uma orelha.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 25/02/2017
Código do texto: T5923936
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.