Apocalipse a vingança dos mortos

A raiva dilacerava e o mais puro e terrível desejo de vingar-se, olhava as mãos putrefatas e o anel dançava por entre a carne podre e os ossos... Os cabelos longos e louros, deram lugar a um monte de fios emaranhados na cabeça que parecia o esqueleto.... então esse era o destino final?? porque a morte não a levará ao céu cheio de paz e conforto? Afinal ante a traição da irmã amada e do noivo infiel, ela merecia o céu!

Ódio profundo dilacerava seu corpo pútrido.

Levantou-se no caixão pútrido e com as mãos ossudas arrebentou o caixão... Saindo da sepultura olhou ao redor e viu vários mortos levantando... Gritos e urros dominavam aquele canteiro...

Ela já sabia ou sentia era o fim do mundo... Os mortos voltaram para o julgamento final. Ali parou e lembrou- se dá única irmã amada, a qual criou ante a perda dos pais.... Dedicou sua vida a Aline e quando está estava na faculdade conheceu Renato... Foi amor a primeira vista... Seis meses e casaram. Nunca quiz achar estranhos os olhares da irmã a seu marido. Ficou feliz quando engravidou, o marido de distanciou andava frio e apático. Ao cinco meses ele a abandonou. Só a irmã ficou. Todo dia o leite com o veneno que ingeria sem saber da irmã maldita. Só seis meses morreu envenenada. Sem perdoar sua alma vagou sem conseguir ter paz. O filho lhe foi arrancado, o marido e a vida. Tudo por que?? odio? Inveja?

Trinta anos separaram daquele dia e agora o fim a ajudava a vingar dos malditos.

Levantando foi se arrastando e por horas ou dias se arrastantou... Ao redor era o caos... O céu era escuro como

A noite... Dia não mais faria. Os mortos matavam uns vivos... Outros gritavam... Nada importava só matar os desgracados.

Dias ou horas depois chegou a velha casa... A mão ossuda empurrou o portão... Entrou na cozinha a porta aberta... Pegou a faca... Com passos trôpegos chegou ao quarto... Os dois miseráveis dormiam.

Com os corpos velhos e ressecados pelo tempo. Olhou a irmã cheia de carnes gordas aonde antes era esbelta e sentiu reconforto por vê - lá deformada pelo tempo. Chegou perto e num único golpe rasgou a garganta. Viu a traidora sufocar com o próprio sangue. Olhou o maldito marido que a traíra e abriu as calças e cortou o penis do maldito. Viu o desgracado gritar e olhar para els horrorizado... Parecia ver o demônio... Nem precisou mata- lo um ataque fulminante do coração o matou... Ali com os dois mortos... Ela saiu e voltou ao velho cemitério. Deitou- no caixão e ali ficou.

Alesandra Cristina
Enviado por Alesandra Cristina em 14/08/2016
Código do texto: T5728537
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