Olhos Abertos
No bar em frente a sua casa, klara, bebia. Rumores de que havia um psicopata a solta no bairro, saiam das mesas, mas ela pouca importância dava, afinal saia de casa apenas para beber naquele bar. O que poderia acontecer ?
Já era de madrugada, bebendo, drinks e coqueteis, não tinha visto as horas passarem. Preocupada com o horário, pensava em sair do bar. A bebida não tinha tomado conta de suas ações completamente, faziam um efeito que deixara tonta.
Por isso não viu o homem estranho sentado na mesa do bar, próximo a porta. Usava um casaco preto, e levantava a cabeça poucas vezes. Parecia escolher alguém, e a escolhida foi Klara, que bebia parecendo querer se livrar de algum incomodo.
Klara pediu a conta, o dia já estava amanhecendo, talvez seus pais tivessem acordados, talvez não tivessem nem dormidos. O homem pediu a conta também. Ela saiu do balcão e passando pela porta, teve seu braço segurado pelo estranho que lhe dissera ao ouvido.
- Fique com os olhos bem abertos.
Ela se assustou quando viu que o estranho, era seu pai.