O Genro

Era dia da sogra fazer um visita ao

genro. A muito tempo que não visitava a filha, queria ve-la logo, da-lhe uma boa notícia. Conseguiu um namorado e deixara a viuvez. Esta notícia concerteza faria sua filha feliz, torcia para a mãe encontrasse alguem, faziam cinco anos que seu pai havia falecido, não aguentava mais saber da solidão de sua genitora. Mas quem não gostaria desta visita, seria seu genro, um drogado, viciado em maconha. Sempre que a sogra vinha a sua casa, tratava de briga com ela, muitas vezes a ameaçou de morte.

Com impaciência, partiu para a casa de sua filha e seu genro, não levou o novo namorado, ha apenas alguns dias estavam junto, ainda não tinham intimidade para visitarem parentes um na companhia do outro. Poderia ser que fosse virá avó, queria saber logo. Ter amor por uma criatura tão amável quanto um bebê, a faria recordar os bons tempos do casamento, mesmo tendo um namorado, não estava completa sem alguém que pudesse cuidar e visitar de vez em quando.

Em seu carro na estrada, a meia velocidade, não via a hora de parar em uma loja, escolher uma confecção para o possível bebê e seguir caminho para seu destino. Parou em frente a loja, entrou escolhe dois conjuntos unissex da cor verde e partiu. Haviam sete anos que sua filha estava casada, neste ano finalmente poderia estar gravida.

Parou o carro em frente a casa. A porta fechada, decidiu buzina. Buzinou duas vezes na terceira seu genro saiu.

- O que faz aqui ? Esqueceu nossa última briga ? - disse um pouco

nervoso.

- Não, mas foi por um motivo tão banal, que acreditei que já havia

superado. So pedir para que parasse de usa maconha, isto lhe faz mal.- falou a sogra calmamente.

- Cuide da sua vida, vai entra ?

- Sim vou.

Abriu a porta do carro, saindo com os presentes em direção ao genro. Não entregaria a ele, pois teria uma briga logo na chegada. - Como vai ? O cumprimentou. Ele não disse nada, parecia que não usara drogas naquele dia. Já dentro da casa, viu sua filha sentada no sofá. Entregou os presentes dizendo, espero que desta vez tenha conseguido. A filha fez uma cara de triste, não poderia dar esta boa notícia a mãe.

O jantar estava pronto, o genro drogado setou a mesa, a sogra o

repreendeu.

- Não tem vergonha de sentar a mesa nesta situação ?

- Disse para cuidar de sua vida, bruxa maldita, esta noite pagará por todo os incómodos.

A sogra dormindo, não viu o genro se aproximar com o plano de mata-la. Ele pegou a almofada do lado da sogra e a sufocou dizendo.

- Se fosse esperta, já tinha imaginado que sou estéril.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 05/06/2014
Reeditado em 07/06/2014
Código do texto: T4833510
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