Reencarnação Maldita

Minhas mãos frias e pegajosas,

Erguem a tampa d apodrecido caixão,

Exalando as porções pavorosas,

Deste corpo em macabra reencarnação!

Nas sombras com esses trapos,

Esgueiro-me pelos carvalhos retorcidos,

Vestido em corroídos farrapos,

Dos cadáveres pelos túmulos esquecidos!

A lua irradiando toda amargura,

Ilumina meu rosto no negrume empoeirado,

De quem se ergueu da sepultura

Com o tom desbotado parecer amarelado!

Experimentei a solidão insípida

Dos anos sepultados dentro de um buraco

E posso sair rápido da negra cripta

E da negra morte agora estar então a salvo

Essa boca ainda sente o sabor,

Das noites tenebrosas do perfume sepulcral

Das flores desbotadas sem cor

Ouvindo o tilintar de um sino maldito e infernal!

Tudo parece ser assim passageiro,

Que esta desgraça jamais então se repita,

Porque na morte serei hospedeiro

Tornando-me a outra reencarnação maldita

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 09/04/2013
Código do texto: T4231010
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