Elizabete Bathory

Nascida nestas terras húngaras,

Debaixo da terra em mortes encharcada

Com os traços das raças búlgaras

Como princesa ela fora então anunciada!

Olhos negros e frios sem emoção

Mostravam aquilo que estava por detrás

Tão linda devotava toda a oração

Ao pacto maledicente para com Satanás!

Passou o tempo e toda humanidade

Foi trocada pela insana vontade de se banhar

Junto ao horror da sua atroz maldade

Para que o sangue pudesse a beleza conservar

A insanidade algemou toda noção

Da mente embriaga pelos rituais macabros

Perdida em uma negra compulsão

Ela bramia solitária junta dos candelabros!

Criou seus artefatos de tortura

Debaixo do calabouço seviciando as criadas

Compelida pela sua frágil loucura

Durante anos eliminou as incontáveis vidas!

Mas ludibriada pela própria cobiça,

Cadáveres foram encontrados pelos arredores

O povo contra seu castelo se atiça,

Pasmado pelas perversões de tantos horrores!

A anciã condessa então capturada,

Foi amarrada aos pés de uma pesada madeira

Por ódio mortal foi assim acorrentada

E queimada viva na brasa ardente da fogueira!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 31/03/2013
Código do texto: T4217114
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