O CONTO DA MADRASTA TERRÍVEL

Na casa vivia a Joana, a Paula, filhas de Maria, que esta por sua vez era a madrasta da Catarina, o seu marido pai das três chamava-se António, no qual se encontrava ausente devido ao seu trabalho. Então a Catarina fazia de empregada de casa, obedecendo às ordens severas da sua madastra, enquanto as suas irmãs iam brincar no campo uma com a outra, Catarina ficava a fazer as tarefas da casa, cozinhar, lavar roupa, limpar o chão, sempre com o olhar atento da severa sua madrasta, que a obrigava sempre a trabalhos forçados. Pobre Catarina chegava à noite tão cansada, conversava com o seu gato, lamentando-se pela sua triste vida em si tão dura. Certo dia apareceu um rapaz chamado Pedro, que viu Catarina a lavar a roupa, olhou nos olhos dela e se encantou, dizendo:

- Que bela donzela, tão formosa que nem uma rosa! Catarina ouvindo o que Pedro disse, sorriu num sorriso envergonhado mas alegre. Pedro perguntou-lhe, porque trabalhas tanto linda princesa? Catarina respondeu-lhe:

- Minha madrasta obriga-me a trabalhar todo dia, é muito má comigo, só dá atenção às minhas irmãs, menos a mim. Pedro ficou muito zangado com a madrasta da Catarina, e de seguida, rouba um beijo à Catarina, esta por sua vez envergonhada, solta um sorriso tímido. Pedro prometeu a Catarina que a levava um dia desta casa, a madrasta vem cá fora e vê os dois a conversar e manda embora Pedro com uma voz grossa, e leva Catarina para o quarto onde lhe bate com a vassoura, deixando-a com dores e nódoas negras na sua pele, tanto chorava Catarina, por sua vez Pedro foi-se embora, mas prometeu voltar. Chega a casa o marido António do trabalho e vê sua filha Catarina com as negras em sua pele, e perguntou-lhe o que te aconteceu, minha filha? A madrasta olha para ela de canto para não dizer a verdade, e Catarina diz ao pai que tinha caído das escadas abaixo, e o pai ficou preocupado mandou-a repousar em seu quarto, com um ar tristonho. A noite avança e logo o dia amanhece, António sai para o trabalho, e logo a madrasta obriga Catarina a levantar-se da cama, e a cumprir as tarefas de casa, a queixar-se das dores Catarina lá se levantou, entretanto Pedro passa ao redor da casa escondendo-se, a ver se via Catarina, algures. Depois do pequeno almoço tomado Catarina vem à rua para lavar a roupa, e sua madrasta sempre gritando com ela, por causa de a roupa ficar mal lavada. Pedro avista Catarina e ao aproximar-se vê as marcas no corpo de Catarina, e pergunta-lhe o que se tinha passado. Catarina responde-lhe que tinha sido sua madrasta que lhe tinha batido com a vassoura, Pedro fica furioso e diz à Catarina que esta noite, vinha para levá-la com ele, e Catarina admirada com as palavras de Pedro aceitou e combinaram à meia-noite iam embora os dois. Pedro avistando a madrasta de Catarina, desata a esconder-se e diz até logo à noite minha amada, esta sorrindo para ele, a madrasta vê o sorriso de Catarina e pergunta-lhe de que se está rindo, esta responde-lhe:

- De nada diz a madrasta, e dá-lhe uma bofetada na cara, e manda-a fazer o almoço, Catarina toda triste faz o que a madrasta manda e vai fazer o almoço, mas ansiosa para que chegue a meia-noite para fugir de casa com o Pedro seu amor. Almoço feito, família reunida à mesa, menos António que só chegava à noite do trabalho. A madrasta manda Catarina para o quarto de castigo dizendo que a comida não prestava, e diz às suas duas filhas, Joana e Paula para irem comer fora com ela e assim foram comer fora as três, ficando Catarina de castigo dentro do quarto. Voltadas as três de almoçarem fora as duas irmãs vão brincar as duas, enquanto a madrasta de Catarina vai ao seu quarto e diz-lhe para se levantar rapidamente para limpar a sala e acabar de lavar a roupa, e assim foi, Catarina obedece à sua madrasta, e lava a roupa e limpa a sala, queixando-se das dores que sentia, posto isto a madrasta manda Catarina fazer o jantar antes que António venha do trabalho, e diz-lhe que queria que o jantar ficasse bem feito, resmungando com ela. Catarina responde :

- Sim madrasta ficará bem feito, a madrasta diz-lhe:

- Assim o espero sua incompetente! Catarina ouve as palavras severas de sua madrasta e vai preparar o jantar, entretanto António regressa do seu trabalho e senta-se à mesa para jantar, todos já sentados, Catarina tráz o jantar e comem sossegadamente, acabando o jantar a madrasta chama Catarina e bate-lhe, dizendo que o jantar estava péssimo, e manda-a de castigo para o quarto, Catarina desesperada, ansiava pela meia-noite para fugir daquele inferno em que se encontrava. Aproximava-se a meia-noite e Pedro vem em cima do seu cavalo, esperando por Catarina, o relógio assiná-la meia-noite e Catarina sai pelas traseiras da casa avistando Pedro no seu cavalo, sorrindo para ele, Pedro vai ao encontro dela e beija-a, de seguida fogem os dois felizes para sempre. Chegando o dia a seguir, António vai para o trabalho, e a madrasta vai ao quarto de Catarina, e depara-se com sua ausência, procura-a e chama por ela gritando, vendo que Catarina tinha desaparecido, chamou as duas filhas, Joana e Paula para fazerem as tarefas da casa, e elas a resmungarem com a mãe, apercebendo-se que suas vidas sem fazer nada tinham acabado, e nova era tinha começado.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 23/02/2013
Reeditado em 23/02/2013
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