A BATALHA DAS TREVAS - PARTE II - CAPITULOS I e II

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I – Prólogo

Assim como Danglei disse antes de ser aprisionado tudo aconteceu.

Guerras foram feitas, Roma foi incendiada, a igreja caiu em desgraça, mas todas as tentativas em vão, mas após completar cinco mil anos exatos de sua prisão, ele voltaria mais forte para se tornar o ultimo deus e destruir aquela alma guardiã.

A ambição do homem se tornara cada vez maior.

II – Dias atuais

O mundo já se destruía sozinho graças ao ser humano, em uma noite tomada pelo frio e temporal, uma mãe estava em trabalho de parto:

- Força Luana! Força! Vamos!

- Ai! Não da! Esta doendo!

- Vamos que está quase saindo, já estou vendo a cabeça.

O Corpo daquele bebê começou a sair, Luana fazia uma força imensa é quando sai o corpo da criança e um raio cai no hospital fazendo com que a energia acabasse e uma voz sombria dizendo:

- Começou.

. Após alguns segundos os geradores começaram a funcionar e o doutor perguntou:

- Quem disso isso?

Ninguém respondeu, mas todos acharam estranho, e então a criança começou a chorar

- Parabéns Luana é um garoto

- Deixe-me ver, é tão lindo, vai se chamar Flavio, o que acha Pedro?

- Maravilha! Ei garotão quase matou a gente de susto hein!

Luana era uma jornalista muito bem sucedida e Pedro era um ministro, cético que não acreditava em nada ao não ser na ciência.

Todo corria muito bem até o acontecimento daquele dia 13 de Agosto, era uma sexta feira o sexto dia do sexto mês do sexto ano de Flavio, é quando Danglei faz o seu primeiro contato com o mundo externo, Fazendo aquele pobre garoto ter ataques de histeria destruindo toda a casa, só que naquela ocasião não havia ninguém em casa, Quando sua Mãe Luana chega em casa vê toda a casa destruída e grita:

-Flavio! Você esta bem? Flavio?

Mas o menino não respondia, Luana entra correndo em sua casa e vê Flavio caído no chão com um isqueiro e uma garrafa de álcool.

-Flavio meu filho, acorde, o que você fez? Responda para mim.

O menino ainda meio lesado responde:

-Não fui eu não mãe, foi aquele moço com chifres, eu falei para ele não fazer isso, mas ele disse que ia ser legal e fez.

Luana não podia acreditar no que estava ouvindo e pensava “Meu filho está louco” “ e agora o que o pai dele vai pensar”

Luana pega seu filho Flavio da casa toda destruída e vai para casa de sua irmã Ana deixando o seguinte bilhete para Pedro:

“Amor nós precisamos conversar muito sério sobre o Flavio, não sei direito o que houve, mas pode ver que nossa casa não existe mais, estou com Flavio na casa de Ana, por favor, nos encontre lá”

Pedro ficava pouco em casa, pois tinha muito trabalho como ministro, e não podia jamais atender as ligações quando estava em seu trabalho, retorna quase um dia depois para casa e vê toda a casa destruída e diz:

- Puta merda, o que aconteceu aqui?

É quando enxerga o bilhete que Luana deixara em cima do registro de água.

Pedro corre em direção até a casa de Ana que ficava a mais ou menos dois quarteirões dali, chegando perto da casa Pedro já começa a gritar:

- Luana! Luana!

Luana ao ouvir os gritos de Pedro sai na porta e diz:

- Entre Pedro, o portão está aberto.

Pedro rapidamente entra na casa de Ana, era uma casa não muito grande, porém aconchegante, Pedro após entrar logo pergunta:

- Luana, o que houve com nossa casa?

- Ana leve Flavio para o quarto, para que eu possa conversar com Pedro

- Está bem.

Ana tira o menino da sala e leva-o para o quarto, Flavio sem entender pergunta:

- Tia, por que mamãe pediu para eu sair?

- É por que eles vão ter uma conversa de adulto e não é para você ouvir lindinho.

É quando a voz de Flavio muda e diz?

- Eu já sou grande o suficiente sua vadia.

Ana olha para Flavio e diz:

- Como é?

- O que tia? Entendi.

Ana achou que entendera errado e ficou lá em cima no quarto com Flavio enquanto Luana e Pedro conversavam:

- Diga Luana o que aconteceu com a casa e com Flavio.

- Pedro, eu acho que nosso filho está com algum distúrbio.

- Distúrbio como assim?

- Pedro, foi Flavio que destruiu toda nossa casa e quase colocou fogo, quando fui perguntar o que tinha acontecido e por que ele tinha feito aquilo ele me disse que fora outra pessoa que tinha chifres.

- Não acredito! Flavio fez isso?

- Sim meu amor, eu estou ficando muito preocupada com isso.

- Então marque uma consulta para ele o mais rápido possível.

- Você não acha que ele é muito jovem para fazermos isso?

- Não Luana, olhe o que aconteceu, isso não pode esperar se foi mesmo Flavio quem fez isso, como garantir que ele não vai fazer de novo?

- Está bem, marcarei a consulta pessoalmente com o doutor.

No dia seguinte Luana caminhava para o consultório para marcar a consulta, mas acaba desistindo por que achava que seu filho era muito jovem para isso.

Quando Luana chega em casa não ouve nem um barulho e pergunta:

- Ana? Você esta ai?

Mas não obtém resposta

Flavio? Filho cadê você?

E continuava sem resposta, Luana então sobe as escadas e vê a porta do quarto de Flavio aberta e o ouve a conversar:

- Pare de vir me visitar, Você não é bom, mamãe acha que fui eu que quebrei a nossa casa.

Ana continuava fora de casa, Luana então abre a porta e diz:

- Flavio! Com quem você esta falando?

- Ah mamãe, estava falando com aquele moço de chifres.

Luana novamente não acredita no que seu filho diz e fala:

- Para com isso menino! Esse moço não existe.

- Existe sim mamãe, ele estava aqui até agora falando comigo.

Luana ainda preocupada pergunta:

- cadê a tia? Ela ia dar uma volta e ainda não voltou?

Luana com muito medo prefere esconder o acontecimento de Pedro para não preocupá-lo

Tato Ferrarezi
Enviado por Tato Ferrarezi em 03/02/2013
Código do texto: T4121100
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