Um Corpo No Cémiterio

" O amor vence todas as barreiras... Até a morte? Será?".

Já disse o poeta entre o céu e a Terra, a muito mais do supõe nossa vã filosofia... Dissem os mais antigos de uma pequena cidade, que há vinte anos houve uma tragedia envolvendo um caso de uma mulher mais velha que envolveu-se com o enteado, causando mortes e muito sofrimento.

Era anos 70 na pequena Vila Esperança, viviam cinco mil habitantes, cidade acolhedoura mais aonde já viu todos sabiam da vida de todos. Raquel nunca casou cuidou de sua mãe até o fim, com a morte de sua amada mãe, a mulher ficou sozinha.

Os anos pesaram junto a solidão Raquel com quarenta e cinco sentiu o peso da idade. Elias o prefeito viúvo já a amava a muitos anos, sem nutrir sentimento algum Raquel aceitou. Na bagagem familiar vinham um filho que naquele ano se formaria doutor. Raquel casou e teve longa lua de mel. Sempre sabendo esconder o que sentia, Raquel tolheu seu coração.

Para a maxima alegria Raquel mesmo já sem esperança engravidou. Elias comemorou, com seis meses de gravides o pior aconteceu Elias morreu de enfarte. Sozinha Raquel enterrou o marido, e mandou avisar seu enteado. Numa bela tarde entra num roupante belissimo rapaz, num olhar o coração de ambos se enamorou. Era Gustavo seu enteado.

Raquel temeu por seu filho e negou-se a aceitar seu amor. Gustavo tratou a com carinho e desvelo. Ana Maria nasceu numa manhã gloriosa. Gustavo chorou ao ver a irmãzinha. Raquel passou a trata-lo com desprezo. Gustavo sofria, não saia e ajudava a cuidar de ambas.

Uma noite o choro de Ana se ouviu, Raquel foi até o quarto e viu Gustavo embalar seu bebé. Emocionada se aproximou, um brilho de amor reluziu em seus olhos. Gustavo segurou suas mãos e pergunta:

-Raquel eu ti amo, quero fazer uma vida a teu lado e ser feliz com vocé... Sei que é dificiel vocé me aceitar...

Raquel mentiu e se desvenciliou-se.

-Vocé esta distorcendo as coisas, sou a mulher do teu pai, jamais te amarei fedelho.

Gustavo chorou e partiu batendo a porta, Raquel chorou com Ana nos braços. Gustavo não voltou na manhã seguinte pendurado numa arvore no cémiterio seu corpo pendia. Raquel se desesperou mais pela filha lutou.

Uma noite passos se ouviam Raquel ouviu gemidos, e consternada viu Gustavo com a roupa do enterro estender os braços e dizer:

-Vem amor, agora sei mentiste. Vem comigo...

Raquel chorando se jogou nos braços de seu amor. Na manhã seguinte sepultura aberta no mesmo caixão Gustavo e Raquel estavam abraçados mortos. Ana foi criada por um parente distante, jamais perdoõ seu irmão por roubar sua mãe.

Alesandra Cristina
Enviado por Alesandra Cristina em 23/01/2013
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