A BATALHA DAS TREVAS - PARTE I - CAPITULO VII

VII – As provas de Exarp

Agora o único guardião que restara era Exarp que seguia em frente sempre olhando para o marcador de tempo.

Finalmente Exarp chega ao castelo de Danglei, aquele castelo escuro e com a atmosfera de Luxuria, egoísmo, vingança, gula, inveja, orgulho e cobiça.

Exarp se preparou bem antes e consegue vencer todos esses sentimentos ruins, mas escuta uma voz dizendo:

- Bem vindo guardião! Estávamos a sua espera.

- Quem fala? Danglei?

Das portas começam a sair zumbis que eram corpos cujas almas Danglei havia tomado, Exarp foi lutando com seu poder do ar e destruindo cada zumbi que o atacara e sempre escutando a voz a dizer:

- Sinta raiva, cobice a vitoria, sinta inveja do que os demônios são capazes, não pense em ninguém se junte a nós, cadê teu orgulho? Veja que belo este castelo.

Exarp elimina o ultimo zumbi e diz:

- Chega! Nada disso me seduz ou me faz pensar, apareça, Danglei, monstro maldito!

Do fim do corredor vem caminhando um homem de cabelos loiros, olhos verdes com uma armadura branca, algo que não era da terra, mas sim do inferno, esse homem diz a Exarp:

- Acalme-se meu rapaz é muito cedo para ver Danglei, você ainda tem algum tempo para mim.

-Quem é você? És mais um dos demônios?

- Desculpe não me apresentar, eu sou Bile o guardião celta do inferno, o cavaleiro que trouxe a peste para esse mundo, sou o demônio que ira matá-lo caso não desista.

- Nunca, Bile, eu vencerei você e Danglei!

- Mas o que é isso? Mesmo que por um milagre você passe por mim, o que te faz pensar que derrotará Danglei? Você é mesmo um tolo, você vai morrer...

- Chega Maldito!

Então Exarp com uma cruz em sua mão vai de encontro com Bile.

Começa uma luta onde Bile só se defende das orações e das magias de Exarp:

- Rapaz, você não desiste? Você viu que é impossível derrotar a mim, eu sou um demônio, desista!

- Nunca!

É quando Bile então começa a atacar Exarp com suas magias e com sua espada, fazendo Exarp cair diante aos seus pés, Exarp começa a ver que precisava reagir, pois o mundo dependia dele e se não vencesse Danglei jamais voltaria ao inferno e tudo estaria perdido. É quando uma força iluminada faz em volta ao seu corpo. Uma espada que parecia muito antiga cai nas mãos de Exarp

Começa uma luta de igual para igual, uma luta onde tudo parecia ser destruído, um mortal contra um demônio de um lado a escuridão e o ódio e do outro lado a luz e o amor. Eram os opostos em uma luta sangrenta, os danos eram enormes, o castelo parecia que ia ser destruído, parecia que não haveria vencedor, Ninguém estava mais se importando o que ia acontecer com o mundo, eram só eles dois.

Quando surge uma voz:

- Já chega! Bile seu azemola você que destruir tudo? Se ele quer destruir os demônios desse mundo então eu mesmo o mandarei para o inferno!

-Mas Danglei! Eu posso vencê-lo

-Não me interessa, fique calado e veja como se acaba como um mortal que interfere no domínio dos demônios!

- Danglei, deixe-me lutar!

- Eu mandei você se calar!

Danglei arremessa Bile para longe destruindo metade de sua armadura e o deixando meio desacordado, Exarp sem acreditar no que vê diz:

- Danglei! Seu maldito demônio, como você pode fazer isso com algo que luta por você?

- Ele é um demônio, ele não morre! Assim ele fica calado.

- Você é mesmo um monstro.

-Obrigado por tantos elogios, mas me diga algo Exarp, o que lhe faz pensar que faltando apenas um selo para o fim dos tempos você salvará a terra?

- Um selo? Como assim?

- é mesmo um patife, não sabe nem sobre os sete selos, antes de acabar com você vou te explicar!

Tato Ferrarezi
Enviado por Tato Ferrarezi em 16/01/2013
Código do texto: T4087816
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