O Número da Besta

Nesta noite a minha mente vazia,

Preciso aliviar a agonia de minha mente

Tudo que passei foi apenas fantasia?

Do que se projetou em meu consciente

Reflexos das minhas visões distorcidas

Olhavam para dentro de mim,

Observei aparecer às almas amortecidas

A proferir meu prematuro fim

Porque nestes sonhos sempre estará,

A face do mal em desespero,

Deste plano do universo ou de outro lá

Amaldiçoando-me por inteiro!

A noite negra não há como se esconder

Eu percebi que vi alguém,

Observando-me sem ao menos me dizer,

Que viera do mundo do além

Seremos das trevas esses novos reis

O teu número será Seis... Seis... Seis!

Na névoa as formas escuras retorcendo

Tudo era real, ou seria eterno?

Ouço a voz que baixo vai murmurando,

-Seja bem vindo ao inferno!

Tochas foram queimadas e suas labaredas

Crânios foram os cálices do prazer,

Via-os dançando entre os mantos de sedas

Era o demônio a me reconhecer!

Ouvi seus prantos direcionados aos céus

Apertando-lhe os corpos tão ardentemente

Com os mantras repartindo-se os véus,

No fogo que lhes queimava brilhantemente!

Agora após o sacrifício virá a tua vez,

Nossos números são Seis... Seis... Seis!

Este ritual não poderia continuar

Mas é tudo real ou não passa de ilusão?

Temo morrer, prefiro ainda sonhar

Deveria quebrar esse elo de corrupção!

Mas sinto me atraído pelas hordas

Desta energia diferente e sobrenatural

Possuindo a alma destes calhordas

Espalharei pelo mundo todo esse mal!

De tudo que fizeres assim podereis

A minha marca é Seis... Seis... Seis...

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 21/11/2012
Código do texto: T3996760
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