Espalhado como Vidro

Essa doença apenas se espalha,

Adiante todo o remorso morrendo,

Em sua mão a lâmina de navalha

Sua sanidade que surge adoecendo

Hoje meu lado bom será guardado

Na profundeza do viver,

Pelas costas eu terei te apunhalado

Sem você nem perceber!

Como um animal em sua espreita

Pronto para uma selvageria,

Serei na noite escura uma silhueta

Da morte em fúnebre alegoria

Marcharei em um ritmo silencioso

Destilando meu ódio real,

Causando-te apenas sofrer doloroso

Punindo-o de forma fatal

Respire fundo e faça agora a prece

A hora final do seu perecer,

A ansiedade em mim apenas cresce

Esteja pronto para morrer

Você é minha presa amedrontada

Do teu sangue vital agora preciso,

Serei esta tua visão tão horrorizada

Espalhada pelo chão como vidro

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 15/11/2012
Código do texto: T3986785
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