Helena, amada imortal

Corpo suado, a roupa grudava no corpo, olhos injetados, as lagrimas rolavam e nos braços o fardo inerto e gelido era testemunha muda da morte, Roberto ninava Helena sua bela noiva.

-Não, não a deixarei ir...... - louco resmungava.

Na esquina da Barão de Antonina, o jovem casal repleto de sonhos por uma bala perdida teve o amor interrompido. Uma semana e estariam eternamente juntos. As mãos unidas a caminhar sonhadoramente e de repente o tiro adentrou a nuca de Helena. A morte os atraiçoou. Roberto a aninhou junto ao peito, o sangue da jovem imundou sua camisa. A ambulancia chegou e retitaram a jovem morta dos braços do noivo.

Roberto foi medicado, entorpecido enterrou sua amada no Cemiterio. Roberto segurou a alça do caixão e choramdo junto a familia de Helena seguiam o cortejo. Frente a sepultura o jovem gritou e quiz impedir o enterro, foi imobilizado e teve que partir.

Roberto foi até a cazinha que construira para viver com Helena e lá ficou. Dias sem comer e uma noite com um revolver em punho, preparou-se para se matar. De repente o telefone toca, Roberto atende.

-Alõ...

Um chuvisco no telefone e uma voz angustiada se faz ouvir:

- Beto não faça isso, não ficaremos juntos. Sei que doi mais viva...

Roberto grito:

-Helena é vocé?

A voz chorosa se fez ouvir.

-Sim, um dia quando for sua hora estaremos juntos, vou te esperar. Ti amo Beto....

-Alõ, alõ..... Hele......naaaaaaaaaaa

A ligação caiu, Roberto caiu em prantos, o rapaz sabia que Helena voltara da morte para faze-lo voltar a vida. Roberto voltou a viver e sempre leva um buque de rosas a sua amada.

Alesandra Cristina
Enviado por Alesandra Cristina em 23/10/2012
Código do texto: T3947344
Classificação de conteúdo: seguro