Insanidade

Risco a parede com meu dedo, a parede branca se mancha com meu sangue. Os pulsos cortados joram sangue, logo invadem o quarto e tentam estancar o sangramento. A vida se esvai do meu corpo, a morte vira me arrebatar. Já entreguei tudo a maldita morte meus amigos, pais e até minha namorada.

-Rafael seu insano.... O que vocé fez? - a voz ia ficando distante.

A um ano eu era um exelente aluno, um maravilhoso amigo, filho e namorado. Ester eu a amava muito, planejava me casar com ela, tinhamos vinte anos e nos amavamos.

De repente comecei a mudar ouvia vozes, via coisas. Um homem alto me seguia e dava ordens. Meus pais me levaram a um psiquiatra, que disse que sou esquisofrenico. Remedios me dopavam, Ester me deixou. Meus amigos sumiram. Larguei a faculdade e me isolei.

O homem me disse que minha namorada estava transando com meu pai e não acreditei.

-Desça eles estão lá embaixo- impetuosamente desci, e os vi.

Ester entrelaçada ao meu traidor pai, peguei a faca na cozinha e cortei o pescoço do meu pai. Ester tentou gritar e finquei a faca no seu coração.

Entorpecido me deitei no chão, horas depois ouvi os gritos e logo a policia me levou. Fui julgado e condenado ao manicomio. O maldito homem passou a me atormentar, comecei a surtar diariamente já não sabia o dia nem o lugar em que estava. Um dia roubei uma faca na cozinha e cortei os pulsos.

Conforme a morte vinha o maldito do homem ficava mais real.

-Puxa meu brinquedinho se foi, te enlouqueci e fiz teu pai e a otaria ti trairem foi tão facil.

Ri diabocamente e voei em cima do maldito, depois parti rumo ao inferno de minha insanidade.

Alesandra Cristina
Enviado por Alesandra Cristina em 20/10/2012
Código do texto: T3943467
Classificação de conteúdo: seguro