Em uma madrugada.. parte 4

A beira do lago Isabel estava,a lua se refletindo na água pacata e negra,em sua volta uma intensa escuridão,gritos ela começou a escutar,eram tantas pessoas pedindo socorro,e era o nome dela que gritavam,precisavam de ajuda,quando olhou para traz avistou uma onda de sangue vindo em sua direção,"AAAHHH!!!" Com todo susto Isabel se despertou,era um terrível pesadelo,mas para ela era muito mais que isso,era mistério,dor e tortura. Ao olhar no relógio viu que eram 03:30 da madrugada,se virou para o lado e viu Artur caído no sono,ela precisava ir ao banheiro,que era separado da casa,ficava ao lado de fora,não o quis acordar pois ele estava num sono profundo,então la se foi ela. Passou pelo corredor,entrou na cozinha e abriu a porta dos fundos,para chegar ao banheiro era preciso atravessar todo quintal escuro.Ao terminar foi lavar as mãos e ficou se olhando no espelho acima da pia,se esbaldou em lágrimas,sentia tanta culpa,se os tivessem avisado sobre a figura eles poderiam também terem voltado para casa,e se alguma tragédia tivesse acontecido? Lavou o rosto e abriu a porta...."SOCORRO!" O sujeito estava lá,pronto pro ataque,a agarrou e abafou seus gritos com as mãos,logo vem Artur,com uma arma carregada,atirou por rumo,acertou o abdômen do estranho que logo caiu e ficou desacordado. O casal saiu correndo para dentro da casa,trocaram de roupa e juntaram as coisas,precisavam sair as pressas dali. Entraram no carro e saíram,sem rumo. Enquanto Artur dirigia Isabel ligava para a polícia,explicando toda a situação e os pedindo para ir a casa de Artur apanhar o suspeito desconhecido. "Ele está a seguindo Bel,ele quer algo contigo,vou fazer de tudo para protegê-la!" Ela estava caída a lágrimas,tremedeiras e medo. Ele a disse que iam para o sítio de sua família,era muito longe da cidade e la ficariam protegidos até a polícia resolver o caso,de começo Isabel estremeceu,não queria ficar longe de todos pois tudo poderia acontecer,mas o namorado a convenceu dizendo que a polícia pegaria o homem e se caso nao conseguissem,tal não os encontrariam la.

CONTINUA...

Flávia Borges
Enviado por Flávia Borges em 08/10/2012
Código do texto: T3923083
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