Fim do mundo: A volta dos mortos parte 5

Célia olhou o retrato do filho da mãe do seu ex marido falecido. E mais uma vez cuspiu o nome dele:

-Osvaldo apodreça no inferno, seu infeliz!- a moça lembrou das inumeras traições. Célia pensou em como as mulheres eram feridas pelo amor, pensou que perdeu dez anos de sua vida. Mais um dia o infeliz do Osvaldo conheceu a morte com uma de suas amantes, ele ia terminar com a amante e esta com verdadeiro ódio pegou uma faca e cortou seu pescoço. Célia recebeu a noticia que seu marido fora assasinado por sua amante. Só ai Célia percebeu que o marido não prestava. Nunca mais seria magoada de novo.

Naquele dia Célia sentiu algo estranho no ar, abriu a janela e viu pessoas apodrecidas caminharem, em vez de um céu azul limpido ela comtemplou um vermelho vivo e lá de cima viu anjos e demõnios numa sangrenta batalha.

-Meu Deus é o fim do mundo!- calmamente foi até a sala e pegou o melhor vinho do falecido e bebeu, sentou-se no sofá e esperou pelo fim. De repente Célia ouviu batidas na porta, resolveu atender. Para seu duplo ódio era o falecido que agora era um morto vivo. A face de Osvaldo estava descarnada, vermes corroiam suas faces, suas roupas eram farrapos, no ar se sentia um cheiro de podridão. O morto vivo quiz falar mais sua mandibula caiu, diversos vermes cairam de sua boca, Osvaldo estendeu a mão a ex esposa.

-Seu cretino vocé volta dos mortos para me assombrar, nosso acordo era até que a morte nos separasse, vocé rompeu isso quando deitou com aquelas mulheres! Seu defunto fedorento, não vou passar meus minutos finais com vocé.

Célia foi até a cozinha e pegou o alcool e fosforos, sem dó ateou fogo no defunto que se debatia. Rindo satanicamente Célia pegou o vinho sentou no sofá e ficou comtemplando o falecido queimar.